Na coluna ‘Ferrou’ (ou não) de hoje: a IA poderá automatizar 99% dos empregos nos próximos 5 anos e deixar todos com até 80 horas livres por semana, de acordo com um pesquisador de destaque na área de segurança em IA. O que os humanos farão daí em diante?

Com o vibe coding, até quem fugiu da lógica de programação (com os “if/else” e companhia) consegue montar protótipos e MVPs com apps que codam com IA. Junto com Windsurf e Cursor, um dos destaques do setor é o Replit, que anunciou a nova versão de seu agente – e uma captação de US$ 250 milhões para ajudar no crescimento.

O que ele traz de novo?

O Replit não está sozinho no palco: Lovable tem seu Agent Mode e Edit Mode, v0 da Vercel também transforma prompts em apps full-stack. Já as gigantes como Anthropic e OpenAI ainda focam em agentes de código puro, como o Claude Code e o Codex.

A soma de “segmento promissor” com “evoluções de produto“ justifica os investimentos e aquisições. Tudo para acelerar as startups e ver qual delas vai dominar o mercado ajudando devs a transformar ideias em projetos palpáveis com cada vez mais eficiência.

PS: Se você é dev, responde este email contando quais ferramentas de vibe coding você gostou mais de usar até agora para auxiliar nos seus projetos.

As previsões apocalípticas de que a IA vai tirar todos empregos podem até virar realidade um dia. Mas esse dia não chegou e a nova prova disso vem da fintech Klarna, que tentou substituir inteligência humana por artificial – mas precisou recalcular as rotas no meio da viagem.

Indo…

Voltando…

Sem conseguir provar a adição de valor e com investidores insatisfeitos, a saída foi corrigir a rota. Agora, em vez de falar sobre a implantação de IA para reduzir gastos, o foco da tecnologia está em aumentar a produtividade e direcionar o crescimento.

Com as novas iniciativas para crescimento na mira da diretoria – e na lupa dos investidores –, a empresa também diz que vai priorizar o serviço de atendimento a parceiros e consumidores.

No fim, a história da Klarna mostra que só cortar custos com IA pode até render manchete, mas não convence acionistas no longo prazo. O desafio agora é fazer a tecnologia não só trazer economia, mas também ser motor de growth – e conseguir provar de verdade essa propulsão.

“Quero mais, Drop!”

Você gosta de ir além da IA e ficar por dentro do mercado de tecnologia como um todo? A dica de hoje é clicar aqui e assinar também o TechDrop – que chega na sua caixa de entrada todas as segundas, quartas e sextas.

Como os shopping centers já estão entrando em clima natalino, o prompt de hoje vai para os caçadores de desconto de plantão. Chegou a hora de poupar uns trocados com estilo e inteligência artificial:

A sensação de ausência total é uma das maiores dores de quem acompanha um paciente em coma. Agora, cientistas da Universidade de Stony Brook (EUA) divulgaram uma novidade: a IA SeeMe foi capaz de captar sinais de consciência antes mesmo de profissionais de saúde.

A tecnologia foi aplicada em situações nas quais não havia resposta aparente. A partir de vídeos simples, a IA buscava reações quase invisíveis a olho nu quando comandos eram dados.

Em todos os casos, a qualidade do vídeo é um fator crítico. Em vários casos, tubos, posicionamento ou baixa resolução dificultaram a análise e só pacientes filmados em boas condições tiveram microexpressões detectadas.

Apesar de a amostra ser pequena e o acompanhamento ter sido somente 6 meses, a descoberta abre possibilidades. Tanto para aliviar a espera de quem está ao lado do paciente quanto para médicos terem mais certezas sobre possibilidades – e decisões.