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Hey, Droppers!

Na coluna ‘Ferrou’ de hoje: para evitar agentes de IA de RH que escaneiam perfis de LinkedIn e enviam e-mails automáticos, um usuário adicionou um prompt à sua descrição de perfil. O resultado? Uma receita de pudim após uma descrição de vaga e convite para reunião.

No AiDrop de hoje, repetindo a palavra IA trocentas vezes:

• Neon: vendendo suas ligações para a IA
• Desconfiança: de onde vem o medo da IA?
• Qwen: brigando com titãs
• IA por aí: Lovable, Gemini, Claude e mais…
• Prompt Like a Pro: use o que a IA já sabe sobre você

Dropped by Felipe Nascente e Renan Hamann
PRIVACIDADE

Neon: vendendo suas ligações para a IA

Quando o Facebook pagava adolescentes para instalar um app espião lá em 2019, todo mundo julgou. Agora, em pleno 2025, um app compra ligações telefônicas, paga até US$ 30/dia, vende essas chamadas para dados de treinamento de IA e ainda pega Top 2 na App Store em redes sociais.

Parece ironia, querer viver um amor vender seus dados no século da IA.

A proposta do Neon é simples!

☎️ Ligue para alguém → deixe o app gravar sua voz (mas não a de quem está do outro lado) → ganhe dinheiro.

🤑 O app promete pagar até "milhares de dólares por ano", fez os olhos mais sagazes brilharem e chegou ao top 10 em poucos dias.

Os dados são vendidos para empresas de IA treinarem modelos, mas os termos de uso possuem uma cláusula tão ampla quanto "podemos fazer o que quisermos com a sua voz, agora e no futuro". Olha só:

  • Ele afirma remover os dados pessoais (nome, número etc), mas não explica como a anonimização é garantida;

  • A voz gravada pode ser usada para treinar IAs de imitação, gerar chamadas falsas ou até fraudes – não se sabe para quem estão vendendo;

  • O app não notifica o destinatário de que a chamada está sendo gravada.

Em um mundo onde seus dados já são coletados automaticamente sem você receber nada em troca, para alguns soou justa a ideia de "pelo menos estão me pagando por isso".

O problema é que ainda não está claro quem está comprando esses dados da Neon. Ou seja: há chances de as vozes estarem sendo clonadas para o uso de golpistas? Não podemos descartar.

BRANDED CONTENT

Chatbots de IA no WhatsApp sem drama – e sem chip!

Oferecimento Fluke

Já ouviu a máxima de que você precisa estar onde seus clientes estão? Pois é, o WhatsApp é utilizado por 99% dos brasileiros, então sua operação de vendas e atendimento não pode ignorá-lo. O manual não-ignorável do WhatsApp for Business é o seguinte:

  • Cada agente de IA precisa de um número e um chip.

  • Dois agentes de IA precisam de dois números e dois chips.

  • Dezenas ou centenas de agentes de IA precisam da Fluke!

A solução mais barata do mercado permite criar quantos números de WhatsApp você precisar, integrar quantos agentes você quiser… sem NENHUM CHIP

Com poucos cliques, de forma centralizada –  sem nenhuma visita a banquinha nem uma ligação 0800 – seu time pode criar e escalar (e até cancelar) números de WhatsApp ilimitados com DDD customizados para todo Brasil. 

IA POR AÍ
  • Lovable: agora suporta o envio de arquivos como planilhas, PDFs, powerpoints, áudios, vídeos, fotos e fontes para a criação dos projetos.

  • Gemini (nano banana): ultrapassou a criação de 5 bilhões de imagens em menos de um mês.

  • Perplexity: lançou um assistente do Gmail/Outlook que automatiza ações como agendar tarefas, rascunhar respostas, etc para usuários Max.

  • Microsoft: descobriu um método de resfriar os chips de IA 3x mais eficiente, possivelmente resolvendo o problema das GPUs derretendo.

  • OpenAI & Nvidia: anunciaram os 5 novos datacenters prometidos em janeiro com o projeto Stargate, com o objetivo de atingir os 10 gigawatts.

  • Claude Code: agora possui conexão MCP com o Figma e consegue transformar as interfaces em código.

A Plinq, uma startup brasileira vibe-codada pela empreendedora Sabrine Matos, virou case de sucesso do Lovable após atingir um faturamento mensal de R$ 200k+ ajudando +15 mil mulheres a verificarem antecedentes criminais dos seus potenciais dates.

Confira a história completa da startup aqui →

COMPORTAMENTO

De onde vem o medo da IA?

Você é leitor do AiDrop, então faz parte da massa que usa e do seleto grupo que entende o que é a IA – 93% e 54% da população BR, respectivamente. Para o restante, é essa falta de entendimento que gera desconfiança, ainda mais quando quando o tema parte para as pautas públicas. Um novo estudo europeu mostra que o mesmo acontece por lá.

IA nas pautas públicas não é o ChatGPT projetando estrada!

É quando o tema sai das techs e invade governos e debates sociais, vira assunto de regulação (AI Act, projetos no Brasil/EUA), uso público (saúde, segurança, educação), impacto em empregos e desigualdades… além de dilemas éticos e disputas geopolíticas.

A divisão é clara: quem nunca usa tem medo e quem usa confia. Entre não-usuários, 56% veem risco à sociedade – contra 26% dos usuários frequentes. Ou seja: sem experiência prática, sobra acreditar em todas as manchetes dizendo que a “IA vai roubar seu emprego”.

O relatório feito pela Tony Blair Institute destrinchou os motivos:

  • Preocupações com privacidade: 32% temem que as empresas e governos roubem seus dados.

  • Idade importa: de 18-24 anos, 54% veem mais oportunidade do que risco, enquanto nos 55+ isso cai para 29%.

  • Diferença de setores: 74% dos profissionais tech/TI se sentem muito confiantes, mas os números caem na educação (39%) e saúde (36%).

  • E onde há apoio? Principalmente em setores de P&D, como iniciativas para uso de IA na detecção de câncer (72%) e redução de tráfego (70%).

Seja lá na Europa ou aqui no Brasil, fica claro que a IA precisa entrar de vez nas pautas de uma nova etapa da inclusão digital– mais do que garantir acesso, é preciso educar sobre funcionamentos e consequências. No fim, conhecimento reduz desconfiança e permite que a adoção da tecnologia trabalhe em nosso favor.

Saber sobre IA faz todo mundo ficar mais seguro com a tecnologia e o AiDrop fica feliz em ajudar nessa jornada! Se você gosta desse trabalho, que tal pegar seu link de indicação e mandar pra galera?

PROMPT LIKE A PRO

Aproveite o que sua IA sabe sobre você

Já que o seu assistente favorito (ChatGPT/Gemini/Claude/Grok) armazena as suas informações, use ele ao seu favor!

Separamos 1 gatilho + 3 prompts para você tirar um bom proveito dos dados que as big techs guardam sobre você.

# Você tem acesso às memórias já salvas do usuário (ex.: cargo/área, rotina diária, nível de energia, responsabilidades domésticas, prioridades, hobbies, ferramentas que usa, bloqueadores conhecidos, objetivos profissionais e pessoais, prazos, pontos fortes, principais obstáculos, estilo de aprendizado, tempo disponível por semana, orçamento para cursos, gatilhos de estresse, valores pessoais, preferências de linguagem/tom, rede profissional atual, eventos e comunidades que frequenta).

# USE APENAS essas memórias ao executar os prompts a seguir.

Prompts:

1. Crie 5 hábitos diários práticos que o usuário pode adotar até o final do ano para aumentar produtividade e bem-estar mental. Para cada hábito entregue: (a) descrição concreta; (b) tempo estimado por dia; (c) adaptação para limitações registradas nas memórias; (d) como manter nos primeiros 14 dias (checklist diário). Termine com um plano de 14 dias com ações dia a dia.

2. Descreva um plano personalizado de 3–6 meses, começando agora, para ajudar o usuário a…

Opa… o espaço tá ficando curto por aqui! Quer ver os outros prompts? Clica no botão embaixo, acessa a galeria do AiDrop que o primeiro vai ser esse aqui completinho

MODELOS

Qwen: brigando com titãs

Pense em “titãs da IA”… Pensou em Google, OpenAI, Anthropic e xAI com seus data centers, chips e cheques bilionários? É bem provável, mas a Alibaba também quer fazer parte desse grupo com o Qwen (quem?).

O modelo chinês vem comendo pelas beiradas, numa saga que começou quando o GPT-4 rondava o mercado. Em vez de um LLM gigantesco, o Qwen surgiu com versões menores e mais especializadas, que foram evoluindo aos poucos até que…

O Alibaba chegou com tudo:

  • Qwen3-Max: ~1 trilhão de parâmetros e pré-treinado em 36 trilhões de tokens. Coloca a família como um dos top em benchmarks de LMs open-source (Top 3 na LM Arena).

  • Qwen3-Max-Thinking: ativa o reasoning e foi projetado para disputar diretamente com ofertas caras do ocidente (que custam U$200–U$300/mês). Ele ainda não foi liberado ao público, mas sinaliza ambição comercial.

  • Modelos menores e especializados seguem: como Qwen3-Coder para coding, Qwen3-VL para imagens e vídeos, Qwen-Image para gerar e editar imagens e Wan 2.2 para fazer o mesmo com vídeos.

Tudo isso com um detalhe: está disponível em open-source para rodar em servidores próprios – ou via API da Alibaba com preços competitivos – transformando a briga em uma guerra.

Além dos novos modelos, a Alibaba também revelou que vai investir US$ 53 bilhões em infraestrutura para IA nos próximos três anos – algo que fez as ações da empresa saltarem ~9% ontem. Isso inclui desenvolvimento de chips e a expansão global de data centers (que chega até no Brasil).

Enquanto os LLMs chineses crescem, do outro lado do mundo as startups fazem o caminho contrário. A xAI, por exemplo, lançou o Grok 4 Fast com menos tokens e mais economia para as operações. Será que EUA e China vão se encontrar no meio do caminho?

PS: O Alibaba ainda anunciou o Wan 2.5 Preview, que disputa diretamente com o Veo 3, gerando áudio nativo no modelo de vídeo.

GAME: QUAL IMAGEM É GERADA POR IA?

Qual deles é o carro das férias em família e qual é o da famílIA?

Alternativa A 🚗

Alternativa B 🚗

Qual carro foi gerado por IA?

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