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🤖 Hospital de agente
+ IA por aí: Figma, Alibaba, Tencent e mais...

Hey, Droppers!
Na coluna ‘Ferrou’ de hoje: o novo Papa Leão XIV revelou temer que a IA reduza as relações humanas a algoritmos. Ele ainda confessou que escolheu o nome em homenagem a Leão XIII, que defendeu os trabalhadores durante a Revolução Industrial — que estaria entrando em nova fase movida pela IA.
No AiDrop de hoje, repetindo a palavra IA trocentas vezes:
• Agent Hospital: O primeiro AI-spital da China
• INTELLECT-2: O primeiro modelo de 32B treinado pela comunidade
• Exército Robótico: armados com baguetes francesas
• IA por aí: Figma, Alibaba, Tencent e mais…
• Me explique como se eu fosse uma criança: GRPO

MEDICINA
O primeiro AI-spital da China

Uma realidade em que a IA possui o seu próprio hospital com rotinas, análises e consultas digitais – em que até pacientes e médicos são agentes autônomos – já existe. Bem-vindo ao Agent Hospital.
Esse é o projeto da Universidade de Tsinghua (China), que simula um sistema completo de um hospital, usando agentes inteligentes baseados em LLM como se fossem médicos, enfermeiros e pacientes.
Como na medicina a alucinação de IA pode custar uma vida, a simulação é feita tanto com médicos quanto pacientes agentes e o objetivo inicial é desenvolver um ambiente que estudantes de medicina possam treinar, sem risco real para os humanos.
Já existem planos para que o sistema também funcione no modelo de telemedicina, dessa vez, com pacientes reais e médicos virtuais. Os testes até agora são promissores:
Diagnóstico de mais de 10 mil pacientes virtuais em poucos dias — algo que levaria anos para médicos humanos.
Taxa de acerto de 93,06% no MedQA, um benchmark baseado no exame de qualificação médica dos EUA - bem acima da média de 80% humana.
Simulação de todas as etapas do atendimento: início da doença, consulta, exames, prescrição e reabilitação.
Segundo o pesquisador-líder do Agent Hospital, essa tecnologia tem o potencial de transformar os diagnósticos e tratamentos de doenças, principalmente formando médicos mais bem preparados. Mas ele alerta: a adoção prática depende de seguir rígidas regulações médicas e garantir a maturidade tecnológica do sistema.
O time de Tsinghua agora está focado em refinar as capacidades clínicas dos agentes antes de liberar o uso prático. Se tudo correr como planejado, os primeiros testes no mundo real devem acontecer em breve.
P.S: Também no campo da medicina a OpenAI anunciou o Healthbench, um benchmark open-source que serve para testar a segurança, precisão e utilidade de LLMs em aplicações de saúde.
IA POR AÍ
Figma: lançou recursos novos no app como o Figma Sites, Figma Make (vibe coding), GenAI de imagens com ChatGPT e outros recursos com IA.
ChatGPT Deep Research: agora permite exportar um arquivo completo com a busca do “Investigar”.
Tencent: apresentou o Hunyuan Custom, um modelo de vídeos com resultados altamente personalizáveis, multimodal e open-source.
Sakana AI Labs: criou o Continuous Thought Machines, permitindo que a IA pense por etapas, adaptando o nível do raciocínio à complexidade da tarefa.
Alibaba: lançou os modelos Qwen3 do 0.6B até 235B quantizados (reduzidos, menos pesados) para execução em aplicativos como Ollama, LM Studio etc.
Meta: lançou o Byte-latent Transformer, que converte tokens em bytes e melhora a eficiência de LLMs.
![]() | Manus AI A plataforma chinesa de agentes de IA abriu a plataforma para todos usuários se cadastrarem, dando 1.000 créditos de bônus + 300 créditos/dia. Faça seu cadastro clicando aqui. |
DROP BY EXPERIÊNCIA LENDÁRIA
Vire uma lenda da IA aplicada aos negócios

Na década de 40, um jovem chamado Alan Turing virou uma lenda ao realizar experimentos misturando máquinas e tarefas cognitivas (até então exclusivas a humanos), e construir a base da IA de hoje. Oitenta anos passaram, e agora é sua vez de se tornar uma lenda:
A Experiência Lendária é um evento imersivo de dois dias em Florianópolis dedicado a empreendedores, executivos e entusiastas que desejam dominar as tecnologias de Inteligência Artificial no novo jeito de construir negócios.
Acompanhado de grandes nomes da inovação em IA do Brasil como Guga Stocco, Alan Nicolas, Bruno Picinini e Guilherme Junqueira, você vai imergir em uma jornada meticulosamente estruturada para seu negócio sair turbinado com IA – da concepção de ideias até a execução.
Não espere palestras motivacionais. Dia 17 e 18 de maio, no Oceania Hotel em Floripa, você vai colocar a mão na massa para se tornar a próxima lenda. Garanta seu ingresso aqui.
LLM
INTELLECT-2: o LLM multicultural

É mais fácil aprender tudo de um único professor ou um pouco de vários diferentes? A tese da Prime Intellect é de que o segundo modo é mais eficiente e a empresa aplicou isso na criação do INTELLECT-2.
Ao contrário de modelos treinados com padrões exclusivamente ocidentais ou orientais, o INTELLECT-2 aprendeu com interações diversas e parceiros globais — o que ajuda na adaptação a múltiplos idiomas e contextos sociais.
O LLM tem 32 bilhões de parâmetros e foi treinado com feedbacks descentralizados no modo GRPO (mais sobre isso abaixo). O diferencial? Um sistema peer-to-peer inspirado no uTorrent, em que cada nó da rede contribui com dados e validações — formando uma IA literalmente construída ao redor do mundo.
Com seus 32 bi parâmetros, o LLM:
Executa com eficiência tanto em servidores quanto em dispositivos locais;
É otimizado para tarefas complexas de análise, geração de texto e raciocínio multi-turn;
Oferece compatibilidade com múltiplas plataformas e arquiteturas abertas;
Permite customização local via hubs públicos e instâncias privadas, com segurança integrada.
Na prática, isso significa um modelo que entrega mais do que respostas certas: entrega respostas contextualizadas – com o sotaque da cultura, não apenas do idioma.
Enquanto grandes laboratórios disputam benchmarks, a Prime Intellect aposta em um modelo que aprende com todos. Um LLM menos centralizado, mais plural e – quem sabe – mais próximo de entender o mundo real.
ME EXPLIQUE COMO SE EU FOSSE UMA CRIANÇA
![]() | GRPO: Globally Reinforced Preference Optimization Por padrão, os modelos de IA são treinados a partir de um volume limitado de contextos – o que pode, entre outras coisas, gerar viéses na geração de respostas. O GRPO surge para mitigar isso. Funciona como se fosse uma reunião global, com brasileiros, franceses, indianos, nigerianos, coreanos (…). Todo mundo ajuda a moldar o comportamento da IA, definindo o que soa natural, respeitoso ou útil em seus próprios contextos. É como treinar uma IA com feedback internacional, pra que ela tenha a mesma qualidade e o mesmo nível de instrução/educação em qualquer idioma. |
IA MILITAR
O exército de robôs armados com baguetes

Talvez 100 humanos não derrotem um gorila — mas 100 gorilas também não têm chance contra os robôs de guerra que França (e outros) estão desenvolvendo.
Pois nas guerras do futuro – que não terão gorilas e vão contar com cada vez menos humanos – exércitos robóticos devem ser a chave da vitória. O tema voltou aos holofotes nesta semana com os planos da França, que revelou planos concretos para criar robôs capazes de andar, desviar de armadilhas e mapear terrenos.
O plano francês é lento, mas ambicioso: preparar o exército para operar lado a lado com robôs de combate até 2040. Em projetos como o CoHoMa (Cohuman Machine), soldados e engenheiros simulam missões com quadrúpedes e enxames de drones guiados por IA. Por enquanto, o foco está em apoio logístico e de reconhecimento — mas o objetivo é claro: robôs que ajudem no combate, não atrapalhem.
Fora do centro da Europa, países como EUA, China, Rússia, Israel e Coreia do Sul já estão há anos desenvolvendo robôs de combate, drones autônomos e sistemas de IA capazes de tomar decisões em campo — e inclusive, alguns já foram testados ou usados em zonas de guerra reais.
EUA: já testam caças F-16 com IA, robôs terrestres de combate (RCV) e planejam produzir enxames de drones letais ainda nesse ano.
China: encomendou 1 milhão de drones “autodestrutivos” com IA até 2026 e testa robôs bípedes, veículos anfíbios e assistentes militares baseados em LLMs.
Israel: opera robôs armados na fronteira com Gaza, usa IA para selecionar alvos humanos e lidera em loitering munitions com autonomia de ataque.
Rússia: implantou o robô de combate Uran-9 na Síria, e drones com IA (como o Lancet) são usados ativamente na guerra contra a Ucrânia.
Coreia do Sul: já possui a unidade “Dronebot” e planeja uma divisão inteira de combate com robôs e drones até a segunda metade da década de 2030.
Embora a guerra robótica soe muito próxima, muitos desses sistemas não operam sem suporte aéreo, sofrem com variações de terrenos ou precisam de operadores humanos para decisões principais. Nenhum país declarou publicamente o uso de armamentos letais 100% autônomos (ainda)…
…China, pra que servirão esses drones?
CAIXA DE FERRAMENTAS
Marketing.Chat: uma plataforma que conecta todas as ferramentas de IA usadas por um time de marketing.
AiAssistWorks: diga adeus à edição manual das suas planilhas.
Korbit: o seu assistente para revisão de códigos.
Thea Study: uma das melhores maneiras de estudar, e de graça (até 2026)!
PoddyHost: faça seus podcasts com IA.
MEME DA SEMANA

o rei do papinho furado…
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