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🤖 Run, Robot-Forrest, Run
+ The Oscars sobre a IA na premiação, Gemini 2.5 Flash e mais...

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Hey, Droppers!
Na coluna ‘Ferrou’ de hoje: o custo da boa educação é alto para a OpenAI. Segundo Sam Altman, o custo de usuários falando “por favor” e “obrigado” para o ChatGPT chega na casa das dezenas de milhares de dólares.
No AiDrop de hoje, repetindo a palavra robô trocentas vezes:
◯ Robôs humanoides: agora disputam meias maratonas
◯ Ciência: a IA criando proteínas de verdade
◯ Meta: algortimos na caça de adolescentes fingindo ser adultos
◯ Casos de uso: Isomorphic Labs, The Oscars, KPMG, Hence, Reuters, TNF Pharmaceuticals
◯ Me explique como se eu fosse uma criança: Quantização

ROBÓTICA
Run, Robot-Forrest, Run

Eles não treinaram, não fizeram prepação física, não tiveram acompanhamento profissional, nem usaram tênis caros de corrida com placa de carbono - mas, junto com seus colegas humanos, se tornaram os primeiros robôs humanoides a completarem uma meia maratona (21km).
Foi o que rolou em Pequim neste sábado, com a primeira “meia maratona de robôs humanoides” do mundo. Vinte e um modelos se alinharam ao lado de milhares de corredores humanos para um teste de fogo da indústria chinesa de robótica. O evento não era só um show, mas uma vitrine tecnológica com altas expectativas:
A prova teve 21 robôs;
O limite para completar os 21km era de 3h30;
Apenas 4 conseguiram terminar a corrida;
O campeão chegou em 2h40, quase 3x o tempo do melhor humano (1h02);
Alguns usavam controle remoto, outros seguiam humanos por sensores e algoritmos;
Era permitido parar para trocar baterias, mas com “multa” de 10 minutos no tempo final.
A estrela foi o campeão Tien Kung Ultra, da X-Humanoid (um consórcio entre Xiaomi, UBTech e o governo de Pequim). Ele correu a 10km/h, trocou de bateria 3 vezes e chegou inteiro.
O governo chinês quer liderar o mercado de humanoides até 2027 e não está economizando nos incentivos. Esse tipo de evento mostra os investimentos no melhor estilo “Win on Sunday, Sell on Monday”.
Essa corrida serve como termômetro: mostra o quanto a tecnologia avançou... e o quanto ainda falta avançar. Se correr é básico para um humano, também vai ser essencial para os robôs que vão trabalhar em fábricas, para subir escadas ou fugir de bugs na vida real.
AGENTES
Agentes de IA: de tendência aos casos de uso
Drop by Blip

Leitor do AiDrop sabe: os Agentes de IA já estão reescrevendo o jeito como empresas se comunicam, vendem, atendem e crescem. Mas, se o “como” você pode utilizar os agentes na sua estratégia de negócio parece longe, temos uma boa notícia.
A Blip, líder em tecnologia de IA Conversacional para grandes empresas, lançou um estudo exclusivo, sem enrolação e sem tecniquês, que destrincha como a IA tá moldando a próxima era das interações:
Copilots e AI Agents entendendo contexto e até respondendo por voz;
IA gerando insights de dados e personalização em larga escala;
E mais diversos contextos e possibilidades de atuação desta tecnologia.
Para entrar de vez no mundo dos Agentes de IA para negócios, e entender o atendimento automatizado usando IA pode virar alavanca de negócio, clica aqui e bem-vindo à nova realidade
CASOS DE USO
Isomorphic Labs está usando IA para prever interações moleculares e acelerar a descoberta de medicamentos com foco em tratamentos personalizados.
The Oscars – ou A Academia, como preferir – falou que o uso de ferramentas de IA na produção não influencia positivamente nem negativamente nas chances de um filme ser indicado.
KPMG lançou um estudo revelando que 85% das empresas de manufatura adotarão o uso de IA nos próximos 3 anos.
Hence está usando IA para analisar riscos globais com base no perfil único de cada empresa e oferecer alertas e recomendações personalizadas.
Reuters revelou que a IA generativa já está dominando o trabalho corporativo, mas 64% dos profissionais dizem não ter recebido treinamento para o uso.
TNF Pharmaceuticals está usando IA para identificar pacientes ideais para estudos clínicos com isomyosamine, analisando dados de 30 mil pessoas com doenças crônicas.
CIÊNCIA
Uma nova forma de fazer biologia

Depois do Vibe Coding (modelos de IA desenvolvendo códigos de programação), e do Vibe Marketing (modelos de IA desenvolvendo artes, ads, copies), chegou a hora do Vibe Health, onde modelos de IA desenvolvem códigos genéticos capazes de criar proteínas do zero.
A Profluent – startup que tem como investidores ninguém menos que OpenAI, Salesforce e DeepMind –, acaba de lançar o ProGen3, uma família de modelos de linguagem com até 46 bilhões de parâmetros, capaz de criar proteínas sob medida, inclusive anticorpos terapêuticos.
Por que isso importa? Não é para fazer whey! A criação de novas proteínas permite o desenvolvimento de medicamentos, terapias inovadoras, enzimas industriais e soluções para problemas ambientais, como a degradação de poluentes ou o combate a bactérias resistentes.
Fora dos laboratórios digitais, essas proteínas já podem ser manipuladas com técnicas reais. Isso significa aplicação efetiva em pesquisas, na agroindústria e na biomedicina, por exemplo.
Os testes até agora têm sido promissores: o modelo gerou proteínas que podem ser reproduzidas no mundo real em mais de 300 famílias distintas e ainda mostrou que escalar o modelo aumenta a taxa de sucesso biológico. O desafio agora é:
Produzir proteínas capazes de combater 20 doenças já estabelecidas;
Tratar 7 milhões de pacientes;
Ingressar em um mercado de US$ 660 bilhões.
Enquanto outros modelos como ProtGPT2 (738M parâmetros), RITA (até 1,2B) e ESM-2 (até 15B) marcaram presença em benchmarks computacionais, o ProGen3 foi além ao demonstrar que pode criar proteínas que realmente funcionam — uma virada para o campo da biotecnologia.
Para quem trabalha com medicamentos, vacinas ou enzimas industriais, essa evolução proporcionada pela IA pode tornar muito mais rápido (e mais barato) projetar proteínas do jeito que forem necessárias.
![]() | Cluely Foi lançado um app para trapacear em calls como entrevistas, vendas e até encontros (se você tiver coragem). O anúncio do Cluely deu o que falar nas redes vizinhas, confira aqui. |
NOVIDADES EM IA
Gemma 3 QAT são as novas versões do Gemma 3 quantizadas para rodar em dispositivos com menos VRAM, localmente.
Huawei está lançando no mercado os chips 910C para competir com a nova geração da Nvidia.
Gemini 2.5 Flash foi lançado e está disponível no Google AI Studio gratuitamente; pegou Top 2 no LM Arena com 1392 score.
Microsoft criou o Debug-GYM, um ambiente que ensina agentes de IA a usar ferramentas de depuração como o pdb para investigar erros de código.
Magi-1 é o novo modelo de IA da Sand AI com autorregressão (condicionado aos anteriores), open-source no Hugging Face.
Pesquisadores da Anthropic mapearam +3 mil valores que seus modelos expressam em interações reais, revelando como eles variam com o contexto e refletem (ou resistem) às intenções humanas.
ME EXPLIQUE COMO SE EU FOSSE UMA CRIANÇA
Quantização
![]() | Quantização é como simplificar números usados por modelos de IA pra que eles rodem mais rápido e ocupem menos espaço. Em vez de usar números super precisos, a gente arredonda pra versões menores — tipo transformar o PI (3,14159…) em 3,1. Isso deixa os modelos mais leves, perfeitos pra rodar em celular ou em máquinas locais. Eles podem perder um pouquinho de precisão, mas continuam funcionando quase tão bem quanto antes. É uma troca entre velocidade e qualidade. |
REDES SOCIAIS
Conta de adulto, cabeça de criança

Aquela identidade falsa pode até enganar o segurança da baladinha da esquina, mas as suas fotos cheias de filtro não vão enganar Zuckerberg. A big tech anunciou que agora está usando inteligência artificial pra identificar adolescentes que se passam por adultos na hora de criar uma conta — e jogar todo mundo automaticamente no modo teen, com controle extra e menos liberdade.
As “Teen Accounts” não são novidade: desde o ano passado, elas limitam o que os jovens podem ver, com quem interagem e o que conseguem mudar nas configurações. A diferença? Agora até quem burlou o sistema com uma data de nascimento fake vai ser realocado para esse universo mais restrito. Alguns detalhes:
A IA analisa padrões de uso, posts e até mensagens de “parabéns” pra sacar a idade real;
Mesmo com o perfil marcado como adulto, a migração rola automaticamente;
Dá pra reverter, mas só com verificação manual de idade;
Hoje, 97% dos usuários entre 13 e 15 anos já estão nesse modo;
Pais também vão passar a receber alertas para ajudar no controle da conta.
Segundo a Meta, já são mais de 54 milhões de contas sob as regras teen. E vem mais por aí: a empresa está testando novas formas de identificar a idade real dos usuários, sem excluir o papel dos pais — e com espaço para corrigir caso a IA erre.
Por enquanto, o algoritmo não julga o conteúdo postado pelos adolescentes. Mas a mensagem é clara: a Meta quer dobrar a vigilância para proteger os menores de idade – e se proteger de órgãos reguladores em todo o mundo.
CAIXA DE FERRAMENTAS
Orpheus TTS: faça suas próprias locuções localmente.
Skyreels.AI: crie imagens e vídeos “infinitos” gratuitamente.
Nari Labs: NotebookLM mas open-source para rodar localmente (em inglês).
Open Codex: o novo Codex CLI da OAI adaptado para qualquer provedor de IA.
HuggingFace Spaces: uma biblioteca de tools gratuitas com busca por IA.

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