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🤖 O caos do Meta AI App
+ Gemini 2.5 Pro no Pokémon Blue, Grok 3.5 na semana que vem e mais...

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Na coluna ‘Ferrou’ de hoje: o bot de suporte da Cursor avisou usuários sobre uma mudança de política: que o software só poderia ser usado em um único computador. A galera reclamou, xingou, cancelou contas... e depois descobriu que a tal regra nem existia. O bot, de uma empresa de IA, estava alucinando.
No AiDrop de hoje, repetindo a palavra IA trocentas vezes:
◯ OpenAI: des-deixou de ser for-profitable
◯ Meta AI App: o caos do feed social de IA
◯ I-Con: a “tabela periódica” dos modelos de machine learning
◯ Casos de uso: Activision, Gemini 2.5 Pro, McKinsey, Fortune, Oxford
◯ Me explique como se eu fosse uma criança: Contrastive Learning

NEGÓCIOS
OpenAI se assume for-profit

Depois de muito vai-não-vai, a OpenAI anunciou oficialmente que seu braço comercial será transformado em uma Public Benefit Corporation (PBC) — o meio do caminho entre as empresas com fins lucrativos (que têm a missão de maximizar o retorno dos seus investidores) com a sem fins lucrativos (que têm a missão de promover o bem comum).
Ou seja: a OpenAI agora é sim uma empresa que pode captar bilhões, distribuir lucros e emitir ações, mas continua sob o controle de uma organização sem fins lucrativos criada lá em 2015. Complicado? Calma que a gente te explica. A OAI é formada por duas partes:
A primeira é a OpenAI Inc:, uma entidade sem fins lucrativos, que controla tudo e define as regras do jogo.
A segunda é a parte é que, de fato, lança modelos, fecha contratos, cobra assinaturas e levanta grana com investidores.
Nada muda na primeira, tudo muda na segunda. Ao se tornar uma PBC, ela agora assume que tem fins lucrativos, pode crescer até trilhões em valuation e devolver retornos a quem apostar nela.
Como isso afeta o Grêmio ChatGPT?
Ao criar uma nova estrutura híbrida, a OpenAI continua tendo um non-profit no comando, mas abre caminho para mais aceleração nos modelos de linguagem da empresa – principalmente por tirar parte da burocracia envolvida na captação de recursos.
Espera-se também que a nova empresa possa devolver parte do lucro para iniciativas que beneficiem a sociedade do braço non-profit. Isso inclui áreas como educação, saúde e ciência, segundo a nova ‘carta de intenções’.
Com caminho livre para conseguir o capital necessário para treinar modelos mais avançados de IA – algo que custa custa centenas de bilhões de dólares –, a expectativa é alta. Se os LLMs atuais já são potentes, agora o poder de reação frente às inovações de LLama, DeepSeek, e Claude (entre outros) fica ainda mais rápido.
Na prática, além de um ChatGPT mais preciso e rápido, também podemos esperar inovação e investimento em outros nichos – o que inclui a compra da Windsurf como uma reação para capturar o mercado de Vibe Coding. Ou seja: fica cada vez mais difícil prever alguma área de IA que a OpenAI não consiga atuar.
REDES SOCIAIS
O caos do feed social da Meta AI

E se em vez de fotos de influencers no feed do Instagram, dos posts dos familiares e idosos no feed do Facebook, dos memes e cutucadas de Musk no feed do X... Você tivesse acesso a um feed com os prompts utilizados pelos seus contatos?
Essa é a proposta da Meta AI App, a nova rede social da família Meta. Trata-se de um feed social público – tanto no site quanto no novo app mobile – em que os usuários podem compartilhar seus prompts e resultados com apenas 2 cliques.
Ideia boa, resultado nem tanto. O que era para ser um Pinterest de prompts e imagens, se transformou em um mural de confusão. A maior parte do feed é composta por imagens geradas com prompts estranhos, perguntas óbvias e tentativas frustradas de ser criativo com a IA.
O que aparece por lá?
Uma chuva de imagens de Jesus voando;
AI Slop para dar e vender;
Perguntas de saúde que poderiam ser respondidas com "uma googlada”;
Uma enxurrada de pessoas tentando gerar conteúdo NSFW e (felizmente) falhando.
Há grandes chances de essa bagunça toda ser estratégica. Nesse caso, a ideia da Meta seria mostrar mais casos de uso e facilidade das aplicações da Meta AI para os usuários – o que pode aumentar a taxa de adesão, número de usuários ativos e, consequentemente, o potencial de ganho com receita publicitária.
A própria Meta admitiu que quer viralizar o uso com do recurso e o potencial dele com algumas melhorias é realmente grande. E se o histórico de Zuckerberg no mercado de redes sociais serve de argumento, podemos realmente esperar algo grandioso para o futuro.
CASOS DE USO
Activision: usou IA para desenvolver parte do mapa Blazetown de Call of Duty Black Ops 6.
Gemini 2.5 Pro: foi utilizado para jogar o Pokemon Blue, e com uma certa ajudinha, performou bem e zerou o jogo.
Fortune: destacou em um artigo como agentes de IA estão aumentando a produtividade em empresas.
McKinsey: no seu relatório anual State of AI revelou como as empresas vêm se reestruturando para capturar o valor da IA.
Um estudo de Oxford: falou sobre as falhas do chatbots em oferecer conselhos sobre saúde.
![]() | O Pinterest está apostando em IA para te ajudar a encontrar aquele tão sonhado acessório de moda — mesmo que você não saiba bem como descrevê-lo. A novidade é um “Modelo de Linguagem Visual” que interpreta o estilo e o vibe dos Pins de imagem, gerando palavras-chave que traduzem o look. A ideia é deixar tudo mais clicável, ajudando você a descobrir (e refinar) seu gosto pessoal. |
DROP BY AZION
IA mais perto do seu consumidor
Você sabia que seu site favorito não é rápido apenas por causa da sua internet? Ele é rápido porque está rodando mais perto de você.
Então, por que não fazer isso também com IA? Pois é a solução que a Azion está lançando no mercado brasileiro: o Edge AI.
Essa solução leva as aplicações como Agentes de IA para rodar mais perto dos usuários – aumentando a velocidade de acesso, a segurança e privacidade, ao mesmo tempo em que reduz custos.
No evento de lançamento, eles explicam como usar essa tecnologia para criar seus próprios agentes de IA de alta performance e integrá-los com OpenAI e LangChain.
Não perca a chance de experimentar o futuro da IA. Registre-se aqui.
ME EXPLIQUE COMO SE EU FOSSE UMA CRIANÇA
![]() | Contrastive Learning É uma técnica de machine learning que ensina o modelo a diferenciar itens. Em vez de só aprender a classificar, ele aprende comparando: aproxima exemplos parecidos (como duas fotos da mesma pessoa) e afasta os diferentes (fotos de pessoas distintas). Isso ajuda a criar representações mais úteis dos dados — especialmente em cenários com poucos rótulos. |
NOVIDADES EM IA
Suno: atualizou para a versão 4.5, permitindo músicas de até 8 minutos de duração com novos gêneros musicais.
Recraft: recebeu o Advanced Style Controls, permitindo uma gama ainda maior de customizações na criação.
Anthropic: lançou um programa para o incentivo de uso de IA na ciência, oferecendo créditos da API.
Google: anunciou o Music AI Sandbox, com uma interface de geração e edição de músicas.
Grok 3.5: deverá ser lançado nessa semana, de acordo com um tweet recente de Elon Musk.
Microsoft: adicionou novos recursos de IA nos PCs com Copilot Plus, redesenhando o menu iniciar.
CIÊNCIA
Tabela MachineL-ódica

E se criar um novo modelo de IA fosse tão simples quanto montar um Lego? Os pesquisadores do MIT acreditam que isso é possível e criaram uma tabela periódica dos algoritmos para provar isso.
Eles decidiram criar a tabela ao perceberem que mais de 20 métodos clássicos de machine learning seguem uma lógica comum, apesar de parecerem completamente diferentes.
Para tornar esse sistema mais visual, organizaram tudo num framework batizado de I‑Con (Information Contrastive Learning). O resultado é um mapa intuitivo que indica claramente quais combinações ainda não foram tentadas – facilitando para que desenvolvedores tenham mais clareza do que buscar em novos sistemas.
A ideia é simples e poderosa: em vez de gastar horas buscando novidades entre milhares de artigos científicos, basta olhar para o "mapa", localizar uma lacuna, combinar ideias já testadas (mas nunca misturadas) e juntar peças já conhecidas de um jeito inédito. Com o uso da tabela, pesquisadores já conseguiram:
Um novo algoritmo de classificação de imagens com precisão 8% superior aos modelos mais avançados;
Reuso inovador de métodos para redução de viés e, consequentemente, resultados mais precisos;
Um guia visual para combinar técnicas antigas e acelerar descobertas;
Previsão de estratégias inéditas de treinamento supervisionado que ainda não foram exploradas.
O próximo grande algoritmo de IA pode estar escondido em combinações que ninguém ainda tentou — mas que em breve irão descobrir.
CAIXA DE FERRAMENTAS
FastMCP v2: se aventure e crie um MCP rapidamente.
Gemini Flash 2.5: chegou no Gemini App gratuitamente.
Taplio: seu assistente de IA para publicações no LinkedIn.
Masonry: uma alternativa aos agentes de IA Manus-Like.
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