Hey, Droppers!

Na coluna ‘Ferrou’ de hoje: a OpenAI e a Anthropic se uniram para fazer testes de estresse nos modelos uma da outra. O resultado foi o ChatGPT-4.1 dando receitas de como fazer bombas e o Claude colaborando com extorsões via ransomware.

MARKETING

O paradoxo da agilidade vs confiança

As duas letrinhas mágicas da década chegaram com tudo ao marketing: 92% dos profissionais já usam IA no dia a dia. Ou seja, a prática de ter um parceiro digital que entrega a produtividade que você pede virou “o básico”.

E não se trata de um achado isolado: o número de consumidores que não confiam na IA cuidando dos seus dados subiu de 44% para 63% em um ano (globalmente). Por outro lado, mais da metade admite que as ferramentas facilitam a vida – deixando claro que o problema é estritamente a falta de confiança.

Enquanto isso, para os profissionais a lista de benefícios é clara:

• 71% afirmam que a IA reduz o tempo de lançamento das campanhas;

• 72% dizem que agora conseguem se dedicar a tarefas criativas;

• 60% registraram aumento de engajamento;

• 58% viram a lealdade do cliente crescer.

Ou seja: a evolução da IA tem trazido resultados concretos. Mas, do ponto de vista do consumidor, ainda existe a sensação de um “X9” de olho nos seus dados. Para as empresas que querem conquistar esse público, o caminho é claro: buscar infraestrutura privada em LLMs locais, garantindo privacidade e transparência. Confiança virou diferencial competitivo.

IA POR AÍ

• Alibaba desenvolveu um novo chip voltado para a IA, aproveitando a ausência da Nvidia na China.

• Meta está enfrentando um severo racha no elenco, com direito a cartas de demissão e problemas de liderança no time de IA.

• Google apresentou novos recursos Google Vids, como avatares de IA utilizando a modalidade imagem para vídeo.

• Tencent lançou o HunyuanWorld-Voyager, um modelo que emula mundos em 3D, como sua resposta ao Genie 3 do Google.

• Krea lançou o primeiro modelo de vídeo em tempo real, com lista de espera para o beta fechado.

• Microsoft lançou o MAI-Voice-1, seu modelo de texto-para-fala através de prompts – mirando na redução da dependência da OAI.

ESTRATÉGIA

China: “seguir é melhor que inovar”

O futuro da IA é cheio de promessas grandiosas. O ChatGPT espera “revolucionar a sociedade”, os bilhões de dólares em energia e data centers devem agitar mercados e empresas disputam quem vai chegar antes na Inteligência Artificial Geral. Mas do outro lado do mundo, a China admitiu ter um ponto de vista mais pé no chão.

Enquanto o Vale do Silício corre por máquinas “mais inteligentes que humanos”, Xi Jinping mira em IAs “tão inteligentes quanto, mas não tanto”, baratas e escaláveis. E com o objetivo de resolver problemas reais – corrigir provas, prever o tempo e encaminhar polícia para cenas de crimes. Tudo na lógica do “1% melhor por dia”.

E a lista de aplicações está crescendo:

• Hospitais assistidos por IA, onde médicos virtuais dão suporte em diagnósticos;

• “Dark factories” automatizadas, inspecionando têxteis e montando carros sem luz acesa;

• Serviços agrícolas que orientam plantio, colheita e controle de pragas;

• Centrais telefônicas do governo roteando milhares de ligações por dia.

Fora do “Fast follower”, as empresas do Ocidente se voltam para a estratégia de “Leaders”: correndo contra o tempo e contra si mesmas para ver quem chega primeiro ao Santo Graal da IA.

Tudo isso em meio a um cenário que tem algumas incertezas, incluindo o receio de a IA ser uma bolha prestes a estourar – até Sam Altman faz coro – e os impactos do crescimento da demanda por energia elétrica.

LIDERANÇA

Maturidade: por que só 1% chegou lá?

Oferecimento Leading AI

Um estudo da McKinsey diz que apenas 1% das empresas se consideram maduras em IA. Ou seja, 99% delas ainda não enxergam a integração da tecnologia na estratégia e nem  ROI de verdade. Mas o que falta para elas?

Para executivos que querem acelerar essa revolução com visão estratégica, há uma oportunidade única: as masterclasses do Leading AI, patrocinadas pela IBM, com certificação do MIT SMR Brasil e ministradas por Sam Ransbotham, referência global em dados, segurança e inovação.

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ME EXPLIQUE COMO SE EU FOSSE UMA CRIANÇA

MODELOS

O fim do telemarketing?

Entre menus confusos e esperas intermináveis, os call centers já estavam ameaçados pelo uso de IA na triagem e nos atendimentos. Agora, encaram um novo rival com a chegada do GPT-Realtime, que chegou com a promessa de democratizar os modelos que interpretam a comunicação por voz.

Embora novo e mais acessível, esse não é o único sistema speech-to-speech do mercado:

• Google: tem o seu Stream Realtime com diálogo com 30 vozes diferentes, custa em média ~US$ 0,72/min

• ElevenLabs: possui um sistema de cobrança através das suas assinaturas, mas custa em média US$ 0,12/min.

• Bland AI: a startup que possui Voice Agents telefônicos que fizeram nossos queixos caírem alguns meses atrás cobra US$ 0,09/min.

A OpenAI decidiu mostrar que o telemarketing pode ser ainda mais barato e trouxe um custo de US$ 0,019/minuto conversado (cerca de US$ 1,14/hora). Basicamente: o concorrente que os call centers nunca pediram, mas que agora precisam enfrentar.

CAIXA DE FERRAMENTAS

Faça sua própria action figure utilizando o Nano-banana!

• Passo 1: entre no Google AI Studio;

• Passo 2: no painel à direita, selecione o modelo Nano Banana;

• Passo 3: anexe a imagem que você quiser e cole o prompt abaixo:

“Create a 1/7 scale commercialized figurine of the characters in the picture, in a realistic style, in a real environment. The figurine is placed on a computer desk. The figurine has a round transparent acrylic base, with no text on the base. The content on the computer screen is a 3D modeling process of this figurine. Next to the computer screen is a toy packaging box, designed in a style reminiscent of high-quality collectible figures, printed with original artwork. The packaging features two-dimensional flat illustrations”

Confira as ferramentas que nós separamos na cAIxa de ferramentas do AiDrop!

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De pés no chão ou sonhando alto

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