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Hey, Droppers!
Na coluna ‘Ferrou’ de hoje: os modelos de IA evoluíram tanto que eles mesmos já conseguem fazer o próprio jailbreak. Ou seja: conseguem quebrar suas próprias regras de segurança sem intervenção humana.
No AiDrop de hoje, repetindo a palavra IA trocentas vezes:
• Agentes: como eles são realmente usados?
• 2026: o que esperar do mercado de IA?
• Modelos: treinando IA 3x mais rápido
• IA por aí: Figma, Spotify, Alibaba e mais…
• Prompt Like a Pro: crie um selo da sua marca

AGENTES
Como são usados os agentes de IA?

Em 2025 o mercado investiu tanto em agentes que a palavra quase apareceu mais que “IA” aqui no AiDrop. Mas como é o uso real deles? Pra responder isso, a Perplexity se juntou a pesquisadores de Harvard e descobriu: eles estão fazendo o que ninguém quer fazer manualmente.
O que era hype no início?
Viagem e lazer: tinha uma frequência bem maior de uso (11%); com o tempo, essa categoria perdeu espaço (6,7%) para outras tarefas de maior produtividade.
Mídia e entretenimento: buscando notícias, informações de jogos/esportes, encontrando filmes/podcasts etc, teve o uso caindo de ~22% para 15,8%.
Compras com IA: começou com um alto uso (10%) pela novidade e caiu pouco (abaixo dos 9%) por mostrar pouco resultado no longo prazo.
O que se mostrou mais útil?
Produtividade & Workflow: se tornou o maior tópico isolado, aumentou de 25% para 36% de todas as buscas, cobrindo coisas como edição de documentos, gerenciamento de contas, projetos, planilhas, e-mails e calendário.
Aprendizado e pesquisa: ficou em 2° lugar crescendo dos 15% para 21%, dominando entre os estudantes e educadores; dentro da categoria, ajudar em exercícios corresponde a 9,4% e resumir/analisar pesquisa a 6,7%.
Carreira e trabalho: cresceu com o tempo (~4% → 7,1%) com tarefas de alta necessidade antes manual (busca de vagas, networking, uso pesado no LinkedIn).
Mesmo com ganhos claros em produtividade, o uso real mostra outra prioridade: a galera pediu mais ajuda de IA para a vida pessoal do que para o trabalho – 55% das perguntas eram sobre o tempo livre, contra 30% ligadas à rotina profissional.
Outro achado interessante é que, pelo menos nos domínios da Perplexity, as áreas com menos usuários de agentes de IA eram justamente as que dependem de interação física com o ambiente – como energia e agricultura.
Assim como o Comet, os novos navegadores de IA (Dia Browser, ChatGPT Atlas, flowith OS) aos poucos vão deixando de ser “febre tech” e provam ser mais úteis do que pareciam – viraram parceiros cognitivos, não só apertadores de botão. Só não peça pro agente responder todos os posts do LinkedIn… uma hora descobrem a farsa.
IA POR AÍ
Alibaba criou o Wan-Move, um framework de vídeos dinâmicos de até 5s onde o usuário controla o movimento do vídeo com o mouse.
Spotify está testando o recurso de “Playlists geradas por Prompts” – mas ainda só está disponível em inglês, em beta.
v0 atualizou e se tornou ainda mais próximo de um IDE, podendo editar e substituir arquivos do projeto.
Google lançou um recurso de criar e gerenciar servidores MCP remotos dentro dos serviços Google e Google Cloud.
Figma integrou o Nano-Banana Pro na edição de imagens, agora podendo isolar objetos e movê-los, além de selecionar o que remover da imagem.
Egocentric-100K é o maior dataset de vídeos em primeira pessoa para treinamento, contando com 100 mil horas de 14 mil trabalhadores, totalizando 10,8 bilhões de frames.

Pediu certificação? Então toma!
A OpenAI está lançando uma série de cursos dentro da plataforma Coursera, iniciando através de “Fundamentos do ChatGPT para professores”, com 4h de duração – mas só em inglês, por enquanto.
Se interessou? Tenha acesso aqui →
BRANDED CONTENT
AI Agents: chegou a hora de mostrar resultado
Oferecimento Go Enablers e Zaia
Segundo a McKinsey, 8 em cada 10 empresas usam IA, mas 80% delas ainda não fez o ponteiro mexer. Porém, pleno 2026 batendo na porta, a fatura começa a chegar – e os cases também.
Se você quiser se inspirar na mentalidade dos líderes por trás de empresas como:
Leo Madeiras, que reduziu 40% de chamados internos com agentes operacionais.
Eurofarma, que economizou 50% no tempo dos lançamentos globais de produtos.
Vitru Educação, que converteu +34% alunos com agentes de IA na captação.
Go Enablers e Zaia, que deu ferramental, governança, e concepção sistêmica de pilotos para os cases acima acontecerem.
O Drops foi até o Agentic Summit, e sem perguntar “entendeu, ou quer que eu desenhe”, desenhamos os principais insights mesmo assim.
Se você é daqueles que adora um visual, baixe as palestras ilustradas aqui!
E quem prefere ver o painel completo com os cases, é só colar aqui.
FUTURO
2026: o que esperar do mercado de IA?

Se em 2025 parece que avançamos uma década por semana, em 2026 a tendência é de que isso seja ainda mais intensificado. Pensando nisso, a A16z (de Marc Andreessen e Ben Horowitz) criou uma lista de maneiras mais prováveis que a tecnologia vai bagunçar – de novo – a nossa vida em 2026.
Desordem de dados como novo gargalo da IA: o problema não é mais “falta de modelo bom”; é o caos de PDFs, prints, vídeos e logs que ninguém consegue organizar direito.
Infraestrutura “agent-native”: o back-end atual foi feito para humanos; a próxima geração de infra nasce pensando em agentes que disparam milhares de tarefas em milissegundos.
Sistemas de registro viram commodity: CRM, ERP e cia. perdem destaque; o poder vai para a camada de agentes que realmente orquestram e executam o trabalho em cima desses sistemas.
Fim do tempo de tela como KPI: produtos de IA entregando valor mesmo quando o usuário quase não olha para a interface, forçando uma nova forma de medir ROI (como execuções em segundo plano).
Tudo fica mais personalizado, inclusive saúde: educação, conteúdo e apps passam a se adaptar ao jeito de cada usuário – e serviços de saúde começam a mirar em quem está "bem", mas quer acompanhar sono, exames, treino e riscos futuros com ajuda da IA.
A próxima leva de gigantes da tecnologia nascerá ou de quem organiza os dados para a IA ou de quem usa os dados de maneira inteligente com os agentes de IA. Quer exemplos?
→ Scale AI: referência em infraestrutura de dados para IA, forte em annotation para visão computacional, LLMs e sistemas autônomos.
→ Surge AI: especializada em aprendizado por reforço de feedback humano e dados de alinhamento, com clientes como OpenAI, Google, Microsoft, Meta e Anthropic.
→ Turing: rede massiva de anotadores (milhões de experts), receita na casa das centenas de milhões em 2024, focada em rotulagem escalável para big techs.
Isso tudo mostra que, no ano que vem, teremos centenas de milhares de exércitos invisíveis tocando processos por trás das cortinas enquanto nós ficamos na plateia esperando os outputs. A escolha que sobra é simples: você vai ser só mais um usuário ou vai ser alguém que constrói as peças que todo mundo vai acabar usando?
PROMPT LIKE A PRO
Crie um selo da sua marca
Que o Nano-Banana Pro é incrível todo mundo já sabe. Mas você já tentou, em vez de editar imagens, criá-las com estilos incríveis do zero?
Aqui vai um prompt para você transformar a sua marca (ou sua marca favorita) em um selo de carta e utilizar onde quiser:

Prompt:
[color] glossy wax seal icon depicting [file attached] logo, lying flat on a plain white background. The seal is made of thick, deformed plastic or wax with an irregular, squashed shape and a prominent 'drip' or smear extending to the right side. The center features a clear, raised relief impression of the subject. The lighting is soft and even, creating smooth specular highlights on the curved, glossy edges. The shadow cast is soft and minimal.
MODELOS
Treinando IA 3x mais rápido

Treinar modelos de IA virou um esporte caríssimo: em 2025, os gastos vão de dezenas a centenas de bilhões, e o custo dos maiores modelos cresce 2–3x ao ano desde 2016. Mas a Unsloth quer treinar modelos 3x a 5x mais rápido, usando menos GPUs e sem perder qualidade.
Um dos maiores problemas no treinamento é o "Padding", um preenchimento com "tokens vazios" usado quando as frases do dataset têm tamanhos diferentes, fazendo a GPU processar partes inúteis dos dados, tornando tudo mais lento e mais pesado.
A Unsloth criou um sistema chamado Packing, que reorganiza os dados para eliminar esse desperdício – acelerando cálculos essenciais. O ganho é em várias áreas:
Menos desperdício de processamento: o Packing elimina os “tokens vazios” que antes enchiam as sequências curtas; com isso é possível treinar um modelo de 4B com 3 GB VRAM, algo que exigia entre 8 e 12 GB.
Mais velocidade por operação: partes internas do modelo que antes exigiam várias etapas de cálculo agora foram fundidas em uma só, reduzindo trabalho repetitivo dentro da GPU.
Texto processado de forma mais eficiente: o método que ajuda o modelo a entender a posição das palavras foi reescrito para rodar tudo de uma vez, acelerando essa etapa crítica.
Treinos longos sem travar: o sistema suporta sequências gigantes de texto sem dar erro nem estourar memória – algo que antes era comum em treinos avançados.
Mesma qualidade final: mesmo com toda a otimização, o modelo aprende exatamente igual, mas entre 2,5 e 5x mais rápido
Enquanto várias gigantes apostam na força bruta dos data centers bilionários, essa grande solução veio de quem não tem uma grande fortuna, mas sim de quem fez o que a IA promete desde o dia 1: otimizar. Em um momento que as memórias RAM e GPUs estão cada vez mais caras, entregar mais velocidade com menos memória é um grande passo.
GAME: QUAL IMAGEM É GERADA POR IA?
Qual é a imAIgem gerada por IA?

📷 Alternativa A

📷 Alternativa B

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DROPS
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