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🤖 O robô tatuador

+ IA por aí: Google, Hunyuan, YouTube, Rio de Janeiro e mais...

Hey, Droppers!

Na coluna ‘Ferrou’ de hoje: um executivo do Xbox achou que seria uma boa ideia sugerir que as pessoas procurassem ajuda da IA para lidar com uma situação traumática. A situação, no caso, era o layoff que a própria empresa fez para liberar dinheiro para investir em IA.

No AiDrop de hoje, repetindo a palavra IA trocentas vezes:

• A.E.R.O: o robô tatuador
• CO2: emitir para que os outros não emitam
• IAs locais: como e por que utilizá-las
• IA por aí: Google, Hunyuan, YouTube, Rio de Janeiro e mais…
• Me explique como se eu fosse uma criança: SLMs vs LLMs

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ESTÉTICA MEDICINA

AInk do robô tatuador

As primeiras vítimas artísticas da IA foram os escritores/redatores, depois os criadores de imagens, seguidos pelos videomakers. Agora chegou a vez de uma classe até então ilesa sentir na pele a ameaça… Já existem tatuadores de inteligência artificial.

O robô A.E.R.O. está sendo testado em um estúdio de Manhattan e transforma qualquer arte digital em um mapa de pontos. Depois, com uma agulha controlada por IA, desenha na pele sem erros.

  • Criado pela startup texana Blackdot, é focado em tatuagens de alta precisão (geométricas, fine-line ou artes detalhadas);

  • Usa IA, muitas câmeras e lasers para mapear a pele antes de tatuar;

  • Atinge só a camada superficial da pele, causando menos dor que agulhas comuns.

Apesar de o uso atual ser para fins estéticos, o robô é criado com uma tecnologia muito próxima da usada na medicina. E se a precisão nas tatuagens resulta apenas em desenhos melhores, para aplicações médicas esse aprendizado pode significar a sobrevivência de pacientes no futuro. E esse treinamento coletivo pode se juntar a avanços ao redor do mundo:

  • A FDA (agência reguladora dos EUA, equivalente à Anvisa no Brasil) já aprovou mais de 1.000 dispositivos médicos com IA até março de 2025.

  • A Microsoft criou um sistema que acerta 85% dos diagnósticos em casos complexos, sendo o Dr. House da IA.

  • A Mediwhale detecta riscos cardíacos e renais com uma simples foto do fundo do olho, sem exames invasivos.

  • Vince 5, um robô cirurgião que usa IA para realizar operações, completou 2,6 milhões de operações no último ano.

Unindo sistemas de diagnóstico avançado, cruzamento de grandes quantidades de dados e uso de robôs de altíssima precisão para intervenções, a relação da IA com a medicina pode representar avanços vitais (literalmente) para pacientes.

Quem sabe no futuro essa integração pode até atingir o objetivo do Google DeepMind, que quer curar nada menos do que todas as doenças do mundo.

IA POR AÍ
  • Google lançou o “Batch mode” na API do Gemini, reduzindo os custos dos usuários em 50% para quem fizer múltiplas solicitações ao mesmo tempo.

  • Hunyuan apresentou o 3D-Polygen, seu modelo de IA que gera polígonos altamente complexos.

  • YouTube atualizou as políticas da comunidade e penalizará vídeos gerados em massa por IA, para evitar conteúdo repetitivo e inautêntico.

  • Rio de Janeiro está utilizando câmeras com IA para aumentar a segurança da cidade e identificar comportamentos suspeitos.

  • BRICS reuniu nesse domingo e uma das pautas foi o desenvolvimento da IA em código aberto.

  • Elon Musk marcou o anúncio do Grok 4 para a meia noite de quarta para quinta-feira (no horário de Brasília).

  • Aravind Srinivas, CEO do Perplexity, não quis ficar atrás e anunciou o navegador Comet para a mesma data (09/07).

MEIO AMBIENTE

CO2: emitir para que os outros não emitam

Você acredita que suas interações com o ChatGPT podem emitir mais CO2 do que uma viagem de avião? Logicamente na análise individual isso é impossível, mas a verdade é que o volume total de emissões do setor de IA vai ultrapassar as da aviação até 2030. Para compensar, a inteligência artificial pode ajudar a mitigar o problema nas outras indústrias.

Um novo estudo da London School of Economics diz que só em três setores — energia, alimentos e transporte — a IA já teria potencial de cortar de 3,2 a 5,4 bilhões de toneladas de CO₂ por ano até 2035. Tudo isso com tecnologia que já existe (ou está em fase avançada de teste).

Como a IA pode reduzir emissões?

  • Energia: prever melhor sol, vento e consumo permitiria otimizar fontes renováveis e cortar até 1,8 bilhão de toneladas por ano;

  • Alimentos: melhorar a textura e o sabor de proteínas vegetais pode acelerar a troca da carne – e poupar entre 0,9 e 3 bilhões de toneladas;

  • Transporte: IA em baterias, manutenção preditiva e mobilidade compartilhada pode reduzir até 0,6 bilhão de toneladas anuais.

Esses resultados ainda podem ser ampliados se novos estudos envolverem outras áreas.

“A transição para um mundo de zero emissões não precisa ser um peso — pode ser uma oportunidade de inovação, inclusão e crescimento sustentável”, diz o relatório.

Com aplicações nos mais variados setores, a expectativa dos pesquisadores é de que os ganhos ambientais superariam os impactos que a própria IA gera – mesmo que passe a aviação e outras indústrias.

A IA não vai salvar o planeta sozinha, e, os projetos de conscientização, também não. Mas o estudo deixa um recado animador: se usarmos direito a tecnologia pode ser parte da solução, não do problema.

trending

A Meta AI está atualizando os seus chatbots do Instagram e Messenger para puxarem papo sozinhos, sem você precisar dar início à conversa e ainda lembrando de assuntos anteriores.

Disseram que é para reduzir a solidão, mas documentos vazados mostram planos de faturar bilhões até 2035 com anúncios, assinaturas e integração com o Metaverso.

ME EXPLIQUE COMO SE EU FOSSE UMA CRIANÇA

Large Language Models (LLMs) vs Small Language Models (SLMs)

LLMs são modelos enormes, treinados com bilhões de parâmetros e grandes quantidades de texto; geram respostas complexas, entendem contexto profundo e são geralmente usados na nuvem, como ChatGPT, Claude e Gemini.

SLMs têm menos parâmetros e ocupam bem menos espaço, permitindo rodar localmente em celulares ou notebooks; são mais rápidos, consomem menos energia, mas entendem menos nuances e têm respostas mais simples, como Qwen3-4B, DeepSeek R1-1.5B e Gemma 3n-E4B.

MODELOS

Como (e por que) rodar IA localmente?

Nem toda empresa usando IA precisa mandar seus dados para a nuvem  para alívio do financeiro e do jurídico. Já é possível rodar aplicações de forma local, offline e com total controle sobre a privacidade, sem perder qualidade nas respostas (ainda que elas sejam mais simples).

Aplicações práticas? Do resumo de consultas médicas à gestão de estoques e criação de chatbots internos… Tudo com qualidade similar à de ChatGPT ou Claude, mas sem preocupações com exposição de dados sensíveis a agentes externos.

Isso é possível graças ao avanço dos SLM (Modelos Pequenos de Linguagem), que reduz requisitos de hardware e não exige desenvolvedores 100% dedicados para a instalação. Para quem quer explorar as possibilidades de IA sem abrir mão da segurança, essas são três boas portas de entrada:

  • Ollama: gerenciador de modelos, com instalação simples em linha de comando, interface de terminal e compatibilidade com Windows, Linux e macOS.

  • Jan AI ou LM Studio: para quem curte uma interface mais visual de chat e menos tech, serve perfeitamente. É só baixar os modelos diretamente na galeria in-app.

  • Flowise: e, se você quer desenvolver um sistema conectando vários agentes (exige um pouco mais de esforço do que plug-and-play), vale a pena começar a desenvolver com ele.

Mesmo com ferramentas acessíveis, entender o básico de Python, Docker ou terminal ajuda bastante na configuração. Manter boas práticas de segurança também é essencial.

Rodar IA localmente não é só uma alternativa mais segura, mas é também mais barata, mais flexível e, para muitos casos, mais eficiente. Para empresas que querem experimentar IA com controle total, o futuro pode ser a máquina que já está na mesa.

Pro Tip: Os melhores modelos para você utilizar com 8-16GB RAM são: Gemma 3n-E4B, Qwen3-4B, Llama 3.1 8B e DeepSeek R1-8B.

CAIXA DE FERRAMENTAS

Transcreva suas reuniões (ou podcasts) com o Google AI Studio!

Se você tem o costume de ter um AI-partner ou usa ferramentas externas para gravar suas reuniões, mas tem problemas em extrair insights do que fazer a partir delas, seus problemas acabaram!

  1. Abra o Google AI Studio →

  2. Escolha o modelo à direita Gemini 2.5 Flash, e desabilite o Thinking Mode

  3. Como o Gemini processa tanto vídeo quanto áudio, os tokens são consumidos em ambas partes.

    • Vídeos curtos/baixa qualidade/.mp3 gastam menos tokens.

  4. Peça para ele fazer uma transcrição ou um resumo da chamada.

    • Vídeos do YouTube também funcionam a partir da URL.

  5. Depois, no mesmo chat, utilize o Gemini 2.5 Pro para extrair insights ou ressaltar comentários que possam ser relevantes.

MEME DA SEMANA

O Mbappé usou IA para aumentar a torcida na foto publicada no Instagram.
Se ele assinasse o AiDrop, identificaria na hora que o resultado não ficou bom.

INDIQUE O DROP

Tem um Mbappé no grupo?

Se o Mbappé achou que ninguém ia perceber que a imagem ali em cima foi editada com IA, certamente ele não lê o AiDrop. E se você tem um amigo que certamente cairia nessa, indica a news pra ele parar de ficar pra trás.

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