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🤖 Os 5% que dão certo
+ IA por aí: ChatGPT, Grok, Alibaba e mais...

Hey, Droppers!
Na coluna ‘Ferrou’ de hoje: o Grok teve seus prompts de personas vazados – e as instruções não poderiam ser mais… fora da curva. Entre elas, o ‘conspiracionista maluco’, descrito como viciado em 4chan e rabbit holes do YouTube. E o ‘humorista insano’, feito para soltar respostas sem noção, tiradas imprevisíveis e absurdas, tudo para chocar os usuários
No AiDrop de hoje, repetindo a palavra IA trocentas vezes:
• Empresas: a IA falhando em 95% dos casos
• Modelos: a importância e o poder dos pequenos
• Edição de imagens: aplicações cada vez mais completas
• IA por aí: ChatGPT, Grok, Alibaba e mais…
• Me explique como se eu fosse uma criança: Os tipos de quantização

EMPRESAS
A diferença dos 95% para os 5%

A promessa é clara: otimizar custos e melhorar resultados. Mas o uso de IA com o objetivo de melhorar os dados financeiros está dando certo em apenas 5% das empresas que fazem testes com a tecnologia – e quem fala é um estudo do MIT. Ou seja: 95% estão perdendo ou no zero a zero.
Um dos grandes gargalos no avanço é a integração. O estudo descobriu que ferramentas com o ChatGPT funcionam bem para o uso individual, mas as empresas têm mostrado muita dificuldade para adotar ferramentas em escala e adaptar fluxos para que a IA realmente acelere resultados. E aí o investimento não retorna.
Falta de planejamento também é visível: mais da metade dos orçamentos da instalação de IA vai para vendas/marketing, enquanto o maior ROI está no back-office (principalmente com automações, corte de terceirizações e aumento de eficiência).
Mais do que apontar o dedo para o que deu errado, o importante desse estudo é entender... O que fazem as empresas que estão nos 5% que conseguiram bons resultados?
Compram soluções especializadas
Formam parcerias estratégicas
Colocam gestores técnicos para comandar a adoção de ferramentas
Criam ambientes de colaboração entre equipes.
Reforçando os primeiros bullets: comprar ferramentas de fornecedores especializados e formar parcerias traz resultado positivo em cerca de 67% dos casos, enquanto a criação de soluções internas só funciona em uma a cada três tentativas.
Impactos no head count? Sim, mas sem layoffs. Principalmente em áreas de suporte e cargos administrativos, o que tem acontecido bastante é o fenômeno da “não-reposição”.
No fim, o estudo mostra que a diferença entre estar no grupo dos 5% que capturam valor real ou nos 95% que ficam patinando não está na tecnologia em si, mas em como ela é adotada. IA não é mágica: exige aplicação tática, parcerias internas e integração de verdade. Quem tratar só como hype, vai ver custo; quem tratar como estratégia, vai ver retorno.
PS: o uso de Shadow AI (ferramentas que não são mapeadas ou supervisionadas pela empresa) tem aumentado, o que atrapalha a medição real do ROI de cada empresa.
IA POR AÍ
Não fique pra trás*: 1k startups, 250 VCs e 200 speakers. O Startup Summit 2025 é o palco de muita conversa sobre empreender e escalar – com aquele tempero de IA. Garanta seu ingresso.
Tencent anunciou o Yan, o concorrente oriental do novo modelo de IA do Google, Genie 3, que “torna sonhos em realidade” com IA.
OpenAI lançou um PDF que contém 5 dicas de coding utilizando prompts, focando no GPT-5.
ChatGPT recebeu uma “página de nova aba” que possuía atalhos abaixo da barra de chat, indicando testes do navegador da OpenAI. Ela já foi removida.
Grok Imagine está chegando para a versão Web, além de ficar disponível gratuitamente para todos os usuários nas versões iOS e Android.
Alibaba criou uma nova versão de aplicativo para o seu LLM Qwen, agora nas versões de macOS e Windows.
*Conteúdo de marca parceira
MODELOS
Pequenos modelos, grandes possibilidades

Na IA, o hype costuma ficar ao redor dos maiores modelos de linguagem – aqueles que sempre vem com “bilhões” no número de parâmetros. Mas modelos que cabem na palma da mão (ou no celular) vêm ganhando o coração de muita gente por unir performance e portabilidade.
É o caso do novo Gemma 3 270M, um nanomodelo que troca tamanho por velocidade, consome pouca bateria e precisa apenas de uma conexão com a nuvem para resolver problemas rápidos, como organizar partes de textos, classificar informações e executar tarefas de autocompletar.
Além de velocidade, os modelos pequenos são mais sustentáveis (pelo baixo consumo de energia), oferecem mais privacidade quando rodam localmente e tornam o acesso à IA mais democrático devido aos custos baixos.
O Gemma não é o único modelo portátil que está à disposição. Ele chega pra competir com — e vencer de alguns — nomes mais conhecidos:
Llama 3.2 (1B/3B): a opção da Meta, um pouquinho mais pesado, opera bem em desktops, mas utiliza mais memória para rodá-lo.
Qwen 3 (0.6B): mais versátil, com longa janela de texto e bom para tarefas multilíngue e também roda em menos de 1GB RAM.
SmolLM2 (135M/360M): feito pelo HuggingFace, também é uma ótima opção em performance x velocidade para interfaces como IoT e assistentes embutidos.
OpenELM (270M/450M/1.1B/3B): desenvolvido pela Apple e idealmente feitos para rodar liso em iPhones e Macs.
Na prática, os pequenos modelos de linguagem (SLMs) dão conta da maioria das tarefas do dia a dia. A lição que fica é que você não precisa de um LLM gigante, pesado e caro pra tudo – e você pode estar gastando centenas de reais quando resolveria tudo com custos bem mais baixos.
![]() | A OpenAI criou um site que mostra as respostas do mesmo prompt em diferentes modelos ao longo das gerações dos GPTs, desde o GPT-1 até o GPT-5 — basicamente um museu da evolução dos LLMs de 2018 até 2025. |
ME EXPLIQUE COM SE EU FOSSE UMA CRIANÇA
![]() | Quais são os tipos de quantizações? Quantização é o processo de simplificar os números que um modelo de IA usa. Em vez de guardar cada valor com altíssima precisão (como 3,141592653...), o modelo guarda versões arredondadas ou mais compactas (como 3,14 ou até só “3”). Isso diminui o tamanho do arquivo, usa menos memória e torna tudo mais rápido, mas também reduz um pouco a “fidelidade” do modelo.
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MODELOS
O “sobrinho” designer de IA

Todo mundo tem um sobrinho/amigo designer pra quem pedir um favor de vez em quando: “troca o texto”, “tira esse cara do fundo”, “aumenta meu bíceps”… Mas aos poucos esses pedidos vão migrando para as aplicações de IA, como a Qwen Image Edit do Alibaba.
Esse modelo chinês faz parte da nova geração de editores de IA. Se nas primeiras versões os contextos eram ignorados e os resultados vinham 100% diferentes do original, agora é possível aplicar alterações em elementos específicos – incluindo até mesmo textos (mantendo a tipografia).
Mas o Qwen não é o único nessa disputa pela vaga no almoço de família:
Flux.1 Kontext: nas versões [pro] e [max] já ganhou grande visibilidade com os resultados das suas montagens que alteram o estilo das imagens, mas mantém o contexto.
Adobe Firefly 3: integrado no Photoshop, é a escolha natural de quem vive no ecossistema da Adobe. Inclui o “Generative Fill”, que virou moda ao expandir imagens automaticamente.
Apps embutidos nos smartphones: Apple e Samsung com sua briga infinita disputam por quem deforma menos nas correções – e a Maçã anda perdendo nos resultados.
Para o mercado ficar ainda mais aquecido, chegou um combatente sorrateiro dentro do LM Arena: o tal do "nano-banana", provável codinome do Gemini 3 Image, que se destacou por super-habilidades – que já estariam beirando à perfeição do trabalho humano em algumas aplicações.
No fim, o sobrinho designer vai ficando aliviado e pode focar em trabalhos mais estratégicos. E quem começa a ser chamado pelo tio é o sobrinho especialista em prompts.
PS: Você pode utilizar o Qwen Image Edit dentro da plataforma oficial, selecionando o modo “Edição de imagens” abaixo da barra do chat.
CAIXA DE FERRAMENTAS

Se você usa o ChatGPT no dia a dia, com certeza já sonhou com o momento em que ele se torna seu assistente completo e toma ciência dos seus compromissos e e-mails.
Com a nova atualização de conectores MCP, seus problemas (quase) acabaram: você permite que ele visualize e traga respostas relacionadas aos seus apps Google Suite. Aqui vão ideias do que ele pode realizar ao se conectar:
1. Resuma meus e-mails não lidos que eu recebi das últimas 48h e ranqueie em ordem de importância.
2. Encontre todos meus e-mails trocados com [fulano] e compare com os meus e-mails recentes. Diga-me todos os tópicos de conversas em bullet points e depois redija uma resposta ao e-mail mais recente, curta e no meu tom, com base nesse contexto.
3. Veja o meu próximo evento no Google Calendar e me dê um resumo das pessoas e do evento com o contexto do meu Gmail para que eu possa ir preparado. Sugira também pautas para a reunião.
PS: Tome cuidado caso seus e-mails tenham dados corporativos sensíveis, afinal, ele terá acesso aos que você solicitar.
MEME DA SEMANA

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