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Hey, Droppers!
Na coluna ‘Ferrou’ de hoje: a Wikipedia revelou que a inteligência artificial e as redes sociais estão reduzindo o tráfego do site em torno de 8% – e que uma boa parte dos bots que acessam o site tem origem no Brasil.
No AiDrop de hoje, repetindo a palavra IA trocentas vezes:
• Meta: o fim dos chatbots (concorrentes) no WhatsApp
• Unitree: 1,80m de poder industrial
• Claude: o fiel escudeiro dos MCPs
• IA por aí: DeepSeek, Lovable, Runway e mais...
• Me explique como se eu fosse uma criança: Human Fallback

CHATBOTS
O fim dos chatbots (concorrentes) no WhatsApp

Depois de ver diversos chatbots jogando na cancha do WhatsApp, Zuck gritou "a bola é minha!" e mandou todo mundo sair, deixando a Meta AI sem adversários. Ou em termos técnicos: o WhatsApp vai banir bots de uso geral da sua API Business a partir do dia 15 de janeiro de 2026.
Socorro, Drop! Eu tenho um chatbot de atendimento dentro do Whats! Isso vai me afetar?
Calma: somente IAs generalistas (ChatGPT, Perplexity, Poe…) serão afetadas nessa situação. Ferramentas de suporte empresarial, como assistentes de serviço, agendamento etc. estão livres dessa. Não vai ser proibido usar APIs externas com essas finalidades.
O motivo oficial? A Meta alega que esses bots estavam sobrecarregando os servidores, fugiam do propósito da API (que foi feita para empresas falarem com clientes) e também atrapalhavam o modelo de cobrança.
O motivo especulado? Remover os concorrentes do seu parquinho, já que a Meta AI continuará executando essa função tranquilamente.
O que isso pode gerar? Uma revolução das startups que investiram no modelo de captação de leads.
Talvez possamos ver em breve uma migração para serviços como o Telegram ou até desenvolvimento de plataformas próprias. Já imaginou se a OpenAI lança o ChatZap?
IA POR AÍ
Green card e vistos sem dor de cabeça*: a Jumpstart usa IA para trazer mais segurança e agilizar para o seu processo de imigração – até 50% mais barato e com aprovação em 2 semanas para founders. Bora acelerar sua jornada?
Qwen Deep Research recebeu um super-update: agora, em vez de relatórios, pode gerar sites e podcasts na sua pesquisa profunda.
DeepSeek lançou um modelo de OCR (scan de textos em imagens, PDFs) com custo por token muito otimizado e alta precisão.
Lovable anunciou uma parceria/integração nativa do Shopify dentro da plataforma, para desenvolver lojas mais facilmente.
Runway anunciou um sistema de fine-tuning de vídeo para treinar com propósitos de simulação da realidade (ciência, robótica etc.) e criativos.
*Conteúdo de marca parceira
ROBÓTICA
Unitree: 1,80m de porradaria poder industrial

Eles já foram aspiradores redondos em lares e braços nas indústrias, mas os robôs ganharam corpo (literalmente) e estão cada vez mais versáteis. Pegando carona nos avanços da IA, os humanoides robóticos também evoluem e ganham cada vez mais habilidades. Nessa semana, quem serve de exemplo pra isso é a Unitree com o novo H2.
Os principais produtos da startup são:
Unitree G1: o modelo viral nas redes sociais, com altura de 1,35m e 35kg, focado no potencial esportivo.
Unitree R1: uma versão menor, com custo mais baixo, focada no público desenvolvedor.
Unitree Go2 ou B2: cachorros-robôs que ficaram bem famosos pela estranheza gerada.
Unitree H1: a primeira versão do seu robô mais próximo de uma estatura humana com 47kg e 1,80m de altura – mas sem mãos articuladas.
Agora, o novo modelo Unitree H2 é a "união" das habilidades motoras do G1 com a estatura do H1, criando um robô completamente articulado – com uma estética bem parecida com o Sonny, do "Eu, robô" –, mantendo seus 1,80m, mas pesando 70kg.
Focado no uso industrial, cada braço aguenta bem mais carga – com limite padrão de 7kg e pico de até 21kg. A mudança vem de um novo design nas articulações, que deixa o corpo mais leve, flexível e eficiente. Ou seja: mais pronto para o trabalho do que a versão anterior.
A startup chinesa não é a única que está investindo pesado nessa vertente:
Figure: a startup que inicialmente tinha parceria com a OpenAI, lançou recentemente o Figure 03, um modelo pensado para tarefas industriais e domésticas.
1X Technologies: trabalha em humanoides focados em uso doméstico – limpeza, transporte, organização.
Clone Robotics: quer replicar a silhueta humana perfeita, utilizando uma estrutura similar aos músculos.
Tesla: está desenvolvendo o robô Optimus para uso em fábricas e pretende evoluir novas gerações para missões fora da Terra com a SpaceX (“Alô alô, marciano”).
O mercado ainda tá longe de ser acessível: o Unitree G1, que sai por US$ 16 mil, pode bater R$ 180 mil com impostos. Mas nada impede de imaginar que, na próxima década, os preços caiam bastante e os robôs virem figurinha carimbada nas fábricas – e casas – de todo o mundo.

Alguns pesquisadores desenvolveram um benchmark para saber qual IA se sairia melhor fazendo trading na Bolsa.
Cada uma ganhou US$ 10.000 e os resultados foram:
- DeepSeek V3.1: +US$ 2.658
- Grok 4: +US$ 2.236
- Claude Sonnet 4.5: +US$ 1.911
- Qwen 3 Max: -US$ 211
- GPT-5: -US$ 3.139
- Gemini 2.5 Pro: -US$ 3.719
Ou seja, se o Gemini, GPT ou Qwen te propuserem um esquema de investimentos: sai correndo!
PS: É melhor ler o MoneyDrop.
AGENTES
A parte chata da implantação? Deixa com agente (de IA)
Oferecimento Sankhya
Um estudo¹ diz que a inteligência artificial pode reduzir custos, chances de erros, e ainda economizar 60% do tempo gasto em migrações de ERP. Quem já viveu essa dor de cabeça deve estar se perguntando: “Mas como??”
Simples. Você sobe os arquivos solicitados e o Deploy Agent da Sankhya cuida do restante do processo. Este lançamento da gigante dos ERPs inaugura a era do EIP (Enterprise Intelligence Platform), onde dados são processados com velocidade, menor custo de infra e inteligência preditiva.
O resultado? Sistemas de gestão implantados e começando a rodar no mesmo dia da contratação. Além do Deploy Agent, o EIP Sankhya traz a BIA, uma assistente que atua como copiloto de gestão – conversa com o usuário, explica conceitos e orienta o setup do sistema. Tudo pra deixar as customizações mais simples.
O Deploy Agent não foi criado só para facilitar a transição para outro ERP, mas para destruir as barreiras que a impedem. Veja detalhes aqui dessa inovação que promete disruptar o setor.
(1)
ME EXPLIQUE COMO SE EU FOSSE UMA CRIANÇA

Human Fallback
O “Human Fallback” é quando um robô (ou IA) tenta fazer uma tarefa, mas não consegue. Aí ele pede ajuda pra um humano continuar ou revisar o que ele fez. É como quando o tablet trava e a criança chama um adulto pra arrumar.
Serve pra garantir que, mesmo se a IA errar ou não entender algo, uma pessoa possa resolver e tudo saia certo no final.
Um bom jeito de juntar o melhor dos dois mundos: a rapidez da máquina com o bom senso humano.
WORKFLOWS
Claude Skill: dando asas ao MCP

Às vezes a Anthropic deixa de lançar pesquisas e avaliações de comportamento para mostrar algum recurso novo. Agora, o grande destaque é a chegada do Claude Skills – que são pastas com instruções e recursos que o Claude pode ativar sob demanda pra mandar melhor em tarefas específicas.
Qual a diferença entre usar comandos prontos e o Claude Skills?
Comandos prontos: no Perplexity, por exemplo, você pode salvar prompts em comandos com "/" – como "/revisao" para executar um prompt de revisão salvo anteriormente.
Claude Skills: ele é um módulo inteiro executável – pode incluir código, APIs, dados, MCP (enviando dados entre apps) e manter histórico da conversa. É pensado para workflows complexos e completamente integrados.
Se você ainda não entendeu na prática, aqui vão algumas ideias de uso:
Análise de vendas: "Qual produto teve mais conversão no TikTok esse mês? Quanto de receita veio? E qual estoque preciso reabastecer?"
Para equipes criativas: "Utilize o design do Figma, gere 5 variações de copy, salve no Notion e notifique o time no Slack"
Gestão pessoal: "Agende uma tarefa com o Fulano amanhã às 10h, envie um email de confirmação e crie uma tarefa para preparar a apresentação hoje às 16h"
Essas skills precisam ser pré-definidas em um arquivo SKILLS.md na hora da criação, ou, você pode utilizar a própria skill chamada "skill-creator".
Com esse movimento, a Anthropic mostra que quer transformar o Claude em algo bem além de um simples chatbot — sendo um assistente realmente conectado ao ecossistema de trabalho, que é o grande foco da startup no fim das contas.
No embalo, o MCP deve ganhar cada vez mais espaço, virando a norvana cola que une todas essas skills em um único fluxo inteligente.
PS: A Anthropic também lançou o Claude Code na versão Web e mobile – sem precisar utilizar um CLI (command-line interface/terminal).
CAIXA DE FERRAMENTAS
Já teve que aprender um assunto complexo em pouco tempo, mas não encontrou nenhum vídeo ou podcast que falasse sobre ele? Ou até sobre aquele artigo que você passou horas lendo, mas quer fixar melhor… você pode criar o seu próprio episódio!
Entre no NotebookLM com sua conta do Google
Anexe a fonte de dados (PDF, link, DOC etc.)
Clique em “Resumo em áudio” no canto superior direito
Espere alguns minutinhos e voilà — está pronto o podcast com dois locutores.
Confira todas as ferramentas que nós separamos na cAIxa de ferramentas do AiDrop!
MEME DA SEMANA

O Claude quando você ensinar para ele a skill ‘Kung Fu’

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DROPS
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