Hey, Droppers!

Na coluna ‘Ferrou’ de hoje: as IAs têm progredido em testes de QI e evoluído cerca de 50% ao ano. Se mantiverem o ritmo, até 2047 poderemos ver os cérebros artificiais com QI de 1 milhão.

ROBÔS

Olimpíadas Robóticas: tropeços e medalhas

Assistir a esportes de alto nível sempre foi uma lição de até onde o corpo humano pode chegar. Agora, isso também pode mostrar até onde os corpos robóticos podem evoluir. Sim, já existem Olimpíadas Robóticas. O World Humanoid Robot Games rolou em Pequim na semana passada e reuniu 280 equipes de 16 países.

O público acompanhou um espetáculo que misturava tecnologia de ponta com falhas hilárias, tudo acontecendo em plena arena. As modalidades se dividiram entre individuais, coletivas e também algumas “menos esportivas”, mas com foco em demonstrar as habilidades dos robôs para o mercado:

• Individuais: corridas de pista (100m, 400m, 1.500m, inclusive com barreiras), tênis de mesa, kickboxing.

• Coletivas: revezamento 4x100m e futebol totalmente autônomo.

• Desafios funcionais: triagem de medicamentos, manuseio de materiais e serviços de limpeza.

Os tropeços (literalmente) foram inevitáveis – e, na verdade, parte central da proposta. Os deslizes geraram risos nas arquibancadas, mas também dados preciosos para os engenheiros responsáveis pelos robôs: nada melhor do que um teste de estresse para a visão computacional, o equilíbrio dinâmico e a coordenação em grupo.

Embora todos ali estivessem "apenas" pela ciência, o pódio era disputado. E o primeiro e segundo lugares do pódio ficaram com a China:

• 1º lugar: Unitree (11 medalhas, 4 de ouro)

• 2º lugar: X-Humanoid (8 medalhas, 3 de ouro)

• 3º lugar: RoboCup Team Japan e DFKI Robotics (Alemanha) dividiram pratas e bronzes, mas o domínio chinês continuou evidente.

Para os cientistas/engenheiros/desenvolvedores, foi um mar aberto para testes em escala real. Para os espectadores, um show à parte. No fim, as Olimpíadas Robóticas serviram para mostrar que, embora cambaleantes, os robôs estão chegando ainda mais próximos da nossa realidade.

IA POR AÍ

• Anthropic disponibilizou o Claude Code agora para os planos Team e Enterprise.

• Sam Altman comentou sobre o GPT-6, afirmando que ele será focado em memória e chegará mais rápido do que o GPT-5.

• DeepSeek saiu da caverna e atualizou o DeepSeek V3 para V3.1, conseguindo resultados superiores ao R1.

• ElevenLabs anunciou o Chat Mode, feito para desenvolver agentes conversacionais exclusivamente para texto.

• ByteDance lançou o Seed-OSS-36B, uma versão enxuta do seu modelo maior (Seed 1.6), com performance superior ao Qwen3-30B.

• Grok adicionou quatro novas roupas à sua companion de anime, Ani – para quem se interessar.

LLMs

Suleyman: “IAs não deveriam parecer conscientes”

Tal qual Sam Altman, Mustafa Suleyman (CEO da Microsoft AI) também gosta de despejar seus pensamentos online. E ao falar sobre a chegada da chamada "IA aparentemente consciente", foi filosófico: a ilusão de consciência pode virar problema social bem antes de a ciência explicar o que “consciência” realmente significa.

O executivo diz que esse engano psicológico é o verdadeiro perigo: vínculos emocionais falsos que podem bagunçar a percepção da realidade – podendo até chegar a um nível de “psychosis risk”, com humanos fragilizados pela dependência emocional. Seus principais pontos são:

• IA é apenas um algoritmo: e tratá-la como humana é uma armadilha.

• Direitos/proteções morais: conceder “bem-estar de IAs” seria como organizar um sindicato para os micro-ondas.

• Robôs ≠ Humanos: humanizar cedo demais coloca em risco a clareza moral na relação homem-máquina.

• Não é futurologia: sua iniciativa de escrever o artigo é para alertar sobre problemas reais que estão no ar e precisam de atenção imediata.

Pode até aparecer apocalíptico, mas Suleyman acredita em soluções e que elas devem partir dos criadores de tecnologia – inclusive: evitar projetar sistemas que pareçam humanos demais. Em resumo: a tecnologia deve servir, apoiar e facilitar a vida – não virar uma imitação.

PROMPT LIKE A PRO

Argumente com várias perspectivas

Uma técnica simples de prompt pode dobrar a sua eficiência no uso da IA para resolver problemas e sair de bloqueios criativos: “Pontos de vista diferentes”.

Você já parou pra pensar que o seu assistente pode agir não somente como uma, mas várias pessoas diferentes para opinar sobre algum assunto ou decisão? Vem com a gente que o AiDrop te mostra o prompt:

Acesse a nova galeria de Prompts do AiDrop →

GEMINI

Made by Google ‘25: IA no centro de tudo

O Google cansou de apresentar o Gemini como uma IA e quer fazer dele uma entidade em todos os serviços e sistemas. A ideia é simples: uma IA que não fica presa a um app, mas chega em câmera, chamadas, agenda e casa conectada. No palco, ficou claro que a big tech decidiu transformar o recurso paralelo em um produto principal.

Como uma demo vale mais do que um milhão de palavras, a empresa usou o Pixel 10 para mostrar o poder de fogo do Gemini integrado. Transformando o celular em um parceiro de rotina, a IA passa a interpretar situações e responder de forma proativa. Tem mais:

• Gemini Live: o assistente com câmera multimodal, mais natural e conectado.

• Magic Cue: conecta os dados entre apps (Calendar, Gmail, Tasks, Maps…) e executa tarefas automaticamente (ex: agendando um compromisso no GCal após uma negociação durante as chamadas);

• Voice Translate: tradução de chamadas em tempo real com timbre fiel às vozes originais.

• Câmera: traz uma IA que ajuda a tirar fotos boas e permite edição por comando no Google Fotos (o verdadeiro propósito do famoso nano-banana).

E, levando o Gemini para outros produtos:

• Gemini for Home: um assistente projetado para substituir o Google Assistant nos dispositivos Nest. Ele entende pedidos compostos (“apaga as luzes, menos no quarto”) e conversa de forma contínua.

• Pixel Watch 4: integrando IA até no pulso, com novos recursos de monitoramento, SOS via satélite e com direito a um coach de saúde.

• Gemini Nano localmente: as linhas Pixel 10 e Fold usam o novo chip Tensor G5 para portáteis, que roda sua IA localmente.

Se quando o ChatGPT explodiu, o Google derrapou com o falecido Bard e parecia ficar pra trás, hoje está bem claro que a correção da rota nos investimentos em IA deu resultado. E o Gemini vai ganhando mais e mais espaço sob os holofotes.

GAME: QUAL IMAGEM É GERADA POR IA?

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IA para todos

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