
Hey, Droppers!
Na coluna Ferrou de hoje: o chefe-mor da maior startup de IA do mundo disse que “se o seu emprego for eliminado, talvez ele não seja um trabalho de verdade para começo de conversa".
No AiDrop de hoje, repetindo a palavra IA trocentas vezes:
• Superinteligência: o pacto contra a super-IA
• Atlas: o navegador agêntico do ChatGPT
• Agentes: gênios ou ajudantes atrapalhados?
• IA por aí: Microsoft, Tencent, Google e mais…
• Prompt Like a Pro: Como usar o GPT realmente como um PRO?

SEGURANÇA
O pacto contra a super-IA

Quando o cofundador da Apple (Steve Wozniak), o presidente do Fórum Econômico Mundial (Andre Hoffmann), um príncipe (Harry), dois altos funcionários da segurança nacional (de Bush e Obama) e outras centenas de personalidades influentes param para pedir a proibição do desenvolvimento da IA… a gente para para ler.
A carta aberta foi coordenada pelo Future of Life Institute e já conta com +25.000 assinaturas destacando os riscos associados ao desenvolvimento desenfreado da IA, tais como: obsolescência econômica, perda de autonomia humana, liberdade, dignidade e controle.
Mostrando que o assunto vai além das disputas de mercado, a coalizão uniu assinaturas de diversas indústrias, nichos e até ideologias diferentes.
Pioneiros da IA: Geoffrey Hinton (Nobel de Física 2024), Yoshua Bengio e Stuart Russell, conhecidos como "padrinhos da IA";
Líderes empresariais: Steve Wozniak (cofundador da Apple) e Richard Branson (fundador da Virgin Group);
Realeza: Príncipe Harry e Meghan Markle;
Figuras políticas: Steve Bannon (estrategista de Trump), Susan Rice (ex-conselheira de segurança de Obama), Almirante Mike Mullen (ex-chefe do Estado-Maior Conjunto);
Líderes religiosos: Paolo Benanti (assessor do Vaticano) e Johnnie Moore (líder evangélico);
Celebridades e artistas: Joseph Gordon-Levitt, Stephen Fry e até Will.i.am cantando “I gotta feeling”.
Enquanto as big techs puxam pela liberdade e autonomia no desenvolvimento das suas superinteligências, quem não tem IA para vender (mas tem conta para pagar) puxa pelo controle e cuidado. A proposta não é um banimento completo, mas uma pausa regulada com duas exigências:
Consenso científico amplo: uma "garantia" de que a tecnologia pode ser desenvolvida de forma segura e controlável, com mecanismos confiáveis de supervisão.
Forte apoio público: a sociedade precisa concordar com os riscos e benefícios envolvidos para concluir o desenvolvimento.
Apesar de não quererem supervisão, os principais líderes das startups de IA admitem que as chances dos seus monstrinhos causarem uma catástrofe existencial (P(doom)) são altas: Musk chuta 20%, Amodei chuta 25%, Emad Mostaque chuta 50% e Dan Hendrycks (diretor do Center for AI Safety) chuta >80%.
Com previsões de que a ASI chegue em até dois anos, cresce a sensação de que “o tempo está acabando” – e de que só uma reação coletiva poderia frear as big techs. A petição surge dois anos após a última tentativa, que pedia uma pausa de seis meses e não saiu do papel.
IA POR AÍ
Microsoft terá seu evento Copilot Sessions, apresentando os lançamentos de outono, incluindo o assistente Mico – que pode discordar do que você fala.
Tencent apresentou o HunyuanWorld 1.1, seu modelo open-source que simula mundos em 3D.
Alibaba anunciou o Qwen3-VL-2B e 32B; o modelo maior supera o GPT-5-mini e Claude 4 Sonnet em diversos benchmarks.
Google lançou um app de Vibe Coding dentro do AI Studio, operando através dos Gemini 2.5 Pro e Flash.
Anthropic está negociando com o Google para um acordo multibilionário de uso da Google Cloud – possivelmente incluindo as TPUs do Google.
O novo programa de indicações do AiDrop já está no ar! E se você quiser deixar ele ainda melhor, é só responder essa pesquisa – todo pitaco será lido e considerado.

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Personas Sintéticas
Imagine reunir todos os potenciais consumidores do seu produto em uma sala enorme. Depois de algumas perguntas, você os separa por afinidades em várias salinhas e começa uma conversa para entender o que realmente desejam, como preferem comprar, o que os engaja e qual comunicação desperta suas emoções.
É isso que fazem as Personas Sintéticas. Com a IA e o poder de dados segmentados, você pode testar protótipos, campanhas e novos produtos muito mais facilmente do que realmente colocar essas pessoas em uma sala – e com uma velocidade absurdamente maior.
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NAVEGADORES
Atlas: o navegador da OpenAI

Já parou para pensar em quanto tempo da sua vida você passa no navegador? A OpenAI sim - e por isso criou o novo navegador agêntico Atlas para carregar o mundo nas costas fazer com que parte dos seus 800 milhões de usuários passem ainda mais tempo com seus produtos.
Um navegador “agêntico” é aquele que age com um assistente integrado que entende o que está na tela, mantém o contexto e executa tarefas – como abrir abas, reunir informações, redigir e-mails, fazer pesquisas e organizar resultados automaticamente.
O Atlas é similar aos seus concorrentes, mas com alguns pontos extras:
Memória expandida: ele interage com o seu histórico de navegação e chats criados, incrementando a profundidade de contexto sobre você.
Edite com IA enquanto escreve: se estiver digitando um email/texto, interaja com um pop-up e edite com um prompt na hora.
Controle de dados: mais opções para o usuário sobre o que o navegador pode monitorar ou não, para registrar no histórico.
A OpenAI não é a única empresa correndo atrás do mercado de navegadores, quem já está indo atrás do seu próprio sistema são:
Perplexity (Comet): um browser com assistente que busca e age direto na interface.
The Browser Company (Dia Browser): pensado para “conversar com suas abas” e integrar ferramentas de trabalho enquanto navega.
Opera (Neon): aposta em montar tarefas como mini-workspaces e automatizar etapas.
Strawberry: criou um time de agentes de IA dentro do navegador, investindo em um time multidisciplinar em vez de um único super-agente.
Questão de segurança!
Navegadores agênticos são promissores, mas é preciso atenção. Na prática, páginas podem controlar o agente por meio de prompt injection – instruções ocultas no código e que podem instruir ações sem o usuário saber. Testes do Brave mostraram que até textos escondidos e imagens podem comprometer a segurança se o usuário não estiver atento.
O Atlas só estreou para macOS (padrão da OpenAI), mas vai ampliar em breve para Windows, iOS e Android. Será que uma parcela considerável do quase 1 bilhão de usuários vai migrar para ameaçar os domínios do Google Chrome?
PS: As ações do Google caíram ~5% com o anúncio do Atlas, mas recuperaram um pouco depois dos usuários verem que o navegador é baseado em Chromium.
PROMPT LIKE A PRO
Como usar o GPT realmente como um PRO?
Imagine que você está falando com uma super-mente, que consegue fazer muito mais do que você extrai da conversa com ela. E agora, o que você faria? Aproveite dos recursos do ChatGPT como se você fosse um esportista profissional de prompts:
Ramificação de chats para decisões: explorando mudanças de carreira ou estratégias de negócio? Use o poder da "realidade alternativa" e crie ramificações de conversa para cada caminho e explorar cenários sem bagunçar o chat principal e fazer aquele caos no histórico da conversa.
Hack de autorreflexão: antes de pedir para a IA escrever algo importante, peça para ele definir primeiro o que significa ser “de nível mundial” para aquela tarefa — e depois faça-a iterar com base nessa própria métrica. Os resultados melhoram visivelmente.
Pratique com o Voice Mode: treine conversas que você pode se sentir tenso (como uma apresentação, pedir um aumento ou lidar com um cliente difícil) fazendo um roleplay com o ChatGPT. Depois disso, pergunte o que a outra pessoa “estava realmente pensando, mas não dizendo”.
Quer aparecer por aqui? Você pode sugerir Prompts no rodapé do site!
AGENTES
Gênios ou ajudantes atrapalhados?

Enquanto alguns tratam as IAs como gênios, Andrej Karpathy (cofundador da OpenAI) vai na contramão e enxerga “mais ajudantes atrapalhados do que substitutos prontos”. Para ele, os agentes atuais “simplesmente não funcionam” — faltam inteligência real, memória contínua e capacidade de usar ferramentas.
A solução é abandonar? Não! "Trate agentes como copilotos, não substitutos": em vez de despejar montanhas de output automático, utilize ferramentas que perguntem e colaborem, que "te ensinem" ao invés de fazer por você.
Na prática, essa opinião reflete três tendências que já estão aparecendo no mercado:
Adoção incremental: equipes priorizam automações controladas com humanos prontos para tomar controle quando a IA não der conta – em projetos pensados para reduzir trabalho.
Pilotos difíceis de escalar: estudos mostram alto índice de projetos que falham ou não geram impacto financeiro mensurável, mostrando que eles precisam de muito refinamento.
Divisão do mercado: surge uma separação entre quem vende "automação radical" (maior risco) e quem embute agentes como funcionalidade in-app (mais seguro).
Em outras palavras, a era dos “agentes autônomos” pode até chegar – mas, por enquanto, o papel de destaque ainda é humano. A IA é o copiloto que ajuda a acelerar, não o piloto que assume o volante.
E quem entender isso primeiro vai sair na frente. Empresas que tratam a tecnologia como parceira de aprendizado, e não como atalho mágico, tendem a construir soluções mais sólidas, sustentáveis e, ironicamente, mais inteligentes.
GAME: QUAL IMAGEM É GERADA POR IA?
Qual é a decoração de hailloween?

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