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🤖 GPTeacher particular
+ IA por aí: Adobe, Runway, Google, Alibaba e mais

Drop é um oferecimento de
Hey, Droppers!
Na coluna ferrou de hoje: o top 3 dos cargos mais ameaçados pela inteligência artificial são: tradutores, historiadores e atendentes de passageiros. Já o top 3 dos cargos menos impactados são: flebotomistas (coletam amostras de sangue), enfermeiras e removedores de materiais perigosos.
No AiDrop de hoje, repetindo a palavra IA trocentas vezes:
• Super-inteligência: a visão de Zuck usa óculos
• ChatGPT: modo Estudo e o professor particular
• Pessimismo digital: quem tem medo da IA?
• Saúde: uma IA brasileira salvando pulmões
• IA por aí: Adobe, Runway, Google, Alibaba e mais
• Prompt Like a Pro: Pare de perder tempo reescrevendo prompts!

META
Super-inteligência: a visão de Zuck usa óculos

O título de “Tony Stark da vida real” era dado a outro bilionário das big techs, mas quem está mais perto de nos dar um JARVIS é o Zuckerberg. Em vez de armaduras de ferro, são os óculos inteligentes que equipam a visão de futuro da Meta e prometem a tão mencionada… Super-Inteligência.
Em um memorando para o mundo, Markinho contou sua visão e o discurso que usou para convencer boa parte dos melhores talentos do mundo a se juntarem nessa jornada:
A missão: criar uma super-inteligência que ajude cada pessoa a alcançar os seus próprios objetivos – não resolvendo tudo sozinha.
O caminho: seguir a lógica do progresso humano, dando mais poder para cada pessoa criar, descobrir, se relacionar e viver melhor.
O atalho: óculos inteligentes que devem virar nosso “computador principal”, porque estarão com a gente o tempo todo, vendo e ouvindo tudo.
A barreira: privacidade é um tema recorrente. A Meta acredita em abrir suas tecnologias, mas os segredos dos usuários devem permanecer intactos.
A Meta se posiciona contra a tese da "automação total" (feita de cima pra baixo) e a favor do “empoderamento distribuído”: cada pessoa com um copiloto que a conhece por completo, entende seus objetivos e executa junto. Isso vem em forma de IA pessoal, hardware de uso contínuo (óculos) e aprendizado ininterrupto.
Se a camada da IA ativa 100% do tempo realmente ganhar tração, voltaremos no debate sobre privacidade (áudio e câmera sempre ativos) e teremos três pontos para acompanhar: (1) o quão "íntimo" será, na prática, (2) quais os impactos que uma super-inteligência trará na sociedade e (3) será um JARVIS ou uma Samantha de Her?
IA POR AÍ
Adobe adicionou no Photoshop um botão “Harmonize” para adaptar as montagens com IA, upscale com IA e remoção de objetos melhorada.
Runway apresentou o Aleph, um novo modelo de IA que entende com alta precisão o objetivo da edição dentro do vídeo.
Google disse que adotará o Code of Practice da Europa para modelos gerais, para regras como direitos autorais, avaliação de riscos etc.
OpenAI anunciou o primeiro data center da Europa (na Noruega), com a expectativa de instalar 100.000 GPUs da Nvidia até o final de 2026.
Alibaba lançou o Qwen3-30B-A3B, concorrente direto do Gemini-2.5-Flash, mas open-source e muito menor que seus concorrentes similares.
LIDERANÇA
O que mais vale num evento de IA?
Oferecimento Adapta Summit
Tem quem diga que o maior motivo para ir a um evento de IA são as palestras com os grandes nomes do mercado. Outros vão dizer que querem ver cases reais sendo mostrados sem censura. Há ainda quem diga que o que vale mesmo é o networking. E todo mundo pode se encontrar num só lugar com tudo isso.
Nos dias 12 e 13 de agosto, São Paulo recebe o Adapta Summit 2025 — evento que vai reunir 6.500 líderes empresariais e especialistas globais em IA e já se consagra como o maior encontro de IA generativa para negócios da América Latina.
O evento já teve investimento de mais de R$ 10 milhões e segundo Max Peters, CEO da Adapta, esse valor reflete a confiança dos patrocinadores no protagonismo do Brasil nessa revolução da inteligência artificial.
Quer ver a programação completa e garantir o seu lugar no bonde do futuro? Clique aqui (antes que acabe de vez).
![]() | Quer fazer o seu AI influencer? Chegou a vez do Ideogram adicionar o recurso “consistência de personagem” em imagens, funcionando a partir de uma única imagem de referência. Confira o vídeo de exemplo → |
CHATBOT
ChatGPT: professor particular

Três de cada quatro alunos admitem usar IA nos seus deveres de casa – com mais de 2/3 deles não considerando o uso como trapaça. E de olho nos ~1,8 bilhão de estudantes ao redor do mundo, a OpenAI anunciou o Modo Estudo que transforma o ChatGPT em professor particular socrático (aquele que guia até a solução, ao invés de dar a resposta).
Na prática, o que muda é:
Tutor socrático: o modo guia seu raciocínio com perguntas, dicas e checagens rápidas, organizando a explicação em blocos, do simples ao complexo.
Personalização com memória: se a Memória estiver ligada, ele lembra objetivos e nível para ajustar exemplos e o ritmo das próximas sessões.
Usa seus materiais: referencia PDFs e imagens que você anexar (enunciados, anotações, listas de exercícios).
Como ligar: no chat, abra Tools → “Study and learn”. Funciona em iOS, Android, web e desktop; disponível para os planos Free, Plus, Pro e Team.
Uma dica pra você já melhorar sua primeira experiência: diga o que você estuda + seu nível + prazo e anexe materiais. Ele vai diagnosticar onde você está, sugerir uma rota de estudo, e intercalar checkpoints antes de avançar.
(ex.: “Cálculo 1, iniciante, prova sexta; aqui estão minhas anotações”).
Mas nem tudo é nota 10: ironicamente, o modo Estudo ainda não chegou para os planos Edu e não pode ser selecionado dentro de Projects.
Entretanto, a OpenAI diz que pretende transformar os recursos (Study and learn, Deep Research etc) em modelos de IA separados, treinados justamente para suas devidas finalidades. Tudo para minimizar erros e melhorar a qualidade dos outputs.
PESQUISA
Quem tem medo da IA?

De qual lado da força você se encontra: quem acha que IA é a oportunidade do século ou quem está apavorado com os golpes, deepfakes e catfishes robóticos? Um estudo com 10k entrevistados descobriu que, a cada 3 pessoas, uma vê um futuro promissor enquanto duas temem um filme de terror.
O que mais assusta os respondentes?
Relações humanas: 60% temem a troca de gente por máquina no afeto;
Deepfakes infantis: 50% temem pela segurança das crianças;
Golpes/robocalls e fraudes: 46% estão apavorados com ligações ‘inusitadas’;
Ciberataques e vazamentos: 45% temem os invasores equipados com IA;
Deepfakes políticos: 43% tem receio de como serão as próximas eleições.
Quem tem mais medo?
Mulheres: foram 2,2x mais pessimistas que homens.
Pais: 69% ficam aflitos com a ideia de filhos viverem um romance digital.
Estudantes: metade se sente despreparada para o mercado com IA, e 3 a cada 5 temem sumiço dos cargos de entrada.
A renda pesa: quanto menor o salário, maior o receio de ficar no vácuo tecnológico.
Ao descobrir os maiores medos, também se descobre as maiores vontades. A maioria cita o desejo de uma supervisão humana obrigatória e responsabilização civil das big techs – com apenas um terço achando que a regulação atual de regras dá conta do recado.
Convertendo o estudo para a realidade brasileira: enquanto o medo é “deepfake no Zap” e “golpe do Pix”, a resposta tem que ser “dá pra conferir de onde veio e tem punição pra quem apronta”. Quem entregar essa dupla ganha a confiança da sociedade – e do mercado.
PROMPT LIKE A PRO
Não perca tempo refazendo prompts!
Se você usa o GPT para tarefas repetidas e está sempre colocando o mesmo prompt todas as vezes, pare de perder esse precioso tempo:
A primeira resposta da IA costuma ser a mais inteligente (quanto mais longa a conversa, mais fácil dela perder o fio da meada);
Depois que você conseguir uma resposta perfeita, peça o seguinte:
“Agora, escreva um único prompt que geraria exatamente essa mesma resposta de uma vez só”
Salve esse novo prompt nas instruções personalizadas de um projeto, com o nome da tarefa que ele resolve, para reutilizar sempre que precisar.
Assim, seus projetos viram uma biblioteca pessoal de prompts, e de quebra, você ainda melhora na arte de escrever prompts.
MEDICINA
IA brasileira salvando pulmões

Um detector de nódulos made in Niterói entrou em cena para salvar vidas. A equipe da Universidade Federal Fluminense treinou o ChestFinder, uma IA que vasculha tomografias em busca de enfisema e câncer de pulmão — duas doenças que costumam se esconder até ficarem graves.
O software já roda dentro do Hospital Universitário Antônio Pedro e, nos primeiros testes, mostrou acurácia e sensibilidade “significativas” no reconhecimento de padrões que os olhos humanos às vezes podem deixar passar. O ChestFinder já pode mudar a rotina dos médicos com:
Aprendizado em massa: analisa bancos de imagens + laudos para reconhecer texturas e nódulos suspeitos.
Alerta, não sentença: aponta achados, mas deixa o veredito final para o radiologista.
Encontra casos similares: busca no arquivo, acelerando comparação de histórico.
Achado incidental: sinaliza enfisema ou nódulos que aparecem “de tabela”, mesmo quando a tomografia foi pedida por outro motivo.
Código aberto em breve: a UFF prometeu liberar o software para qualquer hospital com sistemas de exames com laudos digitais.
Além de reduzir a “procura de agulha no palheiro”, o sistema encurta o tempo até a confirmação do diagnóstico — o que se traduz em menos custo e mais chance de tratamento precoce.
A equipe lembra que detectar o tumor enquanto ele ainda cabe numa única seção da tomografia é o divisor de águas entre cirurgias simples e terapias pesadas.
O Brasil tem alto índice de doenças respiratórias, filas de laudos e desigualdade de acesso a radiologistas especializados. Se a iniciativa da UFF for adiante, qualquer hospital com tomógrafo e internet pode plugar uma segunda opinião automatizada — barateando triagem, acelerando encaminhamentos ao oncologista e poupando vidas que hoje dependem de um olhar afiado (e disponível) na tela.
GAME: QUAL IMAGEM É GERADA POR IA?
Qual delas está posando com o seu caifé?
![]() Alternativa A ☕ | ![]() Alternativa B ☕ |
Qual das imagens possui o cafake? |
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INDIQUE O DROP
Conhecimento compartilhado
Em um segundo, a IA muda tudo. Em outro, você poderia estar aprendendo sobre isso com o AiDrop. Então, se você está aí de bobeira, o que acha de compartilhar isso com seus amigos e colegas? Linkedin, Instagram, WhatsApp, até no Slack do escritório. Mais IA, menos ignorância.

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DROPS
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