
Parceiro em destaque
Hey, Droppers!
Na coluna ‘Ferrou’ de hoje: os chatbots que você conversa tendem a concordar com as suas ações 50% mais do que os humanos – e isso deixa você mais confiante, mais propenso a decisões equivocadas, com menor tendência a reparar conflitos e maior risco de comportamentos impulsivos.
No AiDrop de hoje, repetindo a palavra IA trocentas vezes:
• Cursor: agora com 8 agentes
• Adobe: um milhão de vagalumes Fireflies
• 1X Neo: Um robô (quase) autônomo
• IA por aí: Gemini, Cartesia, Perplexity e mais…
• Prompt Like a Pro: escolhendo a melhor ferramenta

DESENVOLVIMENTO
Cursor: agora com 8 agentes

Falar, até papagaio chatbot fala. Executar tarefas e criar apps… é bem mais complexo. Mas (i) o mercado possui potencial de receitas bilionárias; (ii) otimizar custos é palavra de ordem em 2025 e; (iii) os agentes de IA vêm automatizando muita coisa. Com tudo isso em mente, Cursor 2.0 foi lançado.
A partir dessa atualização, a plataforma de vibe coding tem:
Multi‑agentes paralelos: até 8 agentes rodando ao mesmo tempo em ambientes separados;
Composer: um modelo interno treinado para gerar e revisar código mais rápido;
Terminais isolados: rodam comandos com segurança (sem conexão à internet, em ambiente controlado);
Navegador embutido: permitindo que agentes entendam contexto de páginas/web para serem editadas;
Modo de voz: para quem gosta de passar os comandos quando está lavando louça.
A proposta do Cursor é basicamente “mudar o futuro do desenvolvimento de software”. Como? Com engenheiros passando menos tempo escrevendo código e mais tempo coordenando agentes de IA, revisando resultados e tomando decisões de arquitetura. Para o setor financeiro: menos pessoas fazendo um trabalho mais rápido.
Na metade do ano, o Cursor já tinha um ARR (receita recorrente anual) de ~US$ 500 milhões, levantou US$ 900 milhões em capital e foi avaliado em US$ 9,9 bilhões.
Exagero? Não se você pensar que o mercado de vibe coding pode passar dos US$ 100 bilhões nos próximos anos.
Se você não curte ambientes de coding, mas também quer desenvolver seus próprios agentes de IA, aqui fica uma seleção do AiDrop pra você:
CrewAI: cada agente assume um papel distinto e eles trabalham em conjunto para atingir objetivos maiores (ex: um agente escreve, outro revisa etc.) — e feito por um brasileiro.
Dify: com pouca ou zero programação, organizado em banco de dados vetorial (separa conteúdo por ‘grupos de informação’ para lembrar melhor) e focado em permitir que equipes transformem protótipos em apps.
Agent Builder (da OpenAI): um conjunto de ferramentas para construir e orquestrar agentes multifuncionais dentro da plataforma da OpenAI.
Se os agentes estão aprendendo a programar, talvez esteja na hora de aprender a comandar agentes. Afinal, os próximos grandes projetos do mercado podem não vir de um dev, mas de uma IA que ele treinou.
IA POR AÍ
Google mostrou em seu relatório trimestral que o Gemini está com 650 milhões de usuários mensais.
Cartesia lançou o Sonic-3, seu modelo de voz em tempo real com 0,09s de latência, 42 idiomas e altamente natural; confira o exemplo para entender.
Pesquisadores do Earlham Institute criaram o MARTi, um software open-source que identifica em tempo real micróbios e genes de resistência.
Google Flow aumentou a cota de créditos para usuários gratuitos de 100 para 180 por dia.
Perplexity anunciou o Perplexity Patents, um buscador de patentes e propriedades intelectuais; por enquanto, gratuito para todos.

OpenAI deu um upgrade no Sora 2, no seu recurso de “Cameos” (clones de humanos) e apresentou o “Cameo para personagens” – além de liberar o uso em outros países, mas o Brasil ainda não está incluído.
Mas, deu ruim: a empresa Cameo está processando a OpenAI por usar o seu nome, pedindo indenização e proibição. A OAI se defendeu e disse que ninguém tem exclusividade sobre a palavra.
MARKETING
Adobe: um milhão de vagalumes Fireflies

A Adobe já foi resumida ao Photoshop, mas há anos expandiu horizontes, conquistou o mundo da criação como um todo e agora caminha junto com a revolução da IA. E a empresa vai além: está reinventando a suíte criativa e transformando os apps em "conversas" guiadas por inteligência artificial.
No palco do evento MAX 2025, o CEO da Adobe mostrou novidades envolvendo o Firefly. O que antes era um modelo de imagens, se tornou o "cérebro central de tudo", orquestrando a conexão entre os apps, edição e geração por IA:
Firefly Image Model 5: modelo proprietário de imagem (4 MP nativo, edição por texto, melhor geração de anatomia humana e texto);
Firefly Video: editor multitrack com geração de clipes por texto;
Firefly Custom Models: treine modelos privados com 10–30 imagens para gerar resultados no seu estilo;
Firefly Audio: geração de trilha, voz por IA e limpeza de áudio em nível de estúdio, com licença de uso comercial para o que for gerado;
Assistentes de IA integrados (através do Firefly): painéis conversacionais que executam tarefas multi-passo e edits não-destrutivos (ex.: renomear camadas, harmonizar) dentro dos programas.
Com a Adobe mostrando que caçou mais de um milhão de vagalumes por aí, eles resolveram também caçar modelos de IA para integrar dentro do seu ecossistema:
Geração/edição de imagens: FLUX.1, Nano-banana, Imagen 3/4 e Ideogram;
Criação e edição de vídeos: VEO, Runway, Pika e Luma AI;
Para músicas ou áudios: ElevenLabs;
Modelos 3D: Moonvalley;
Não especificado: Topaz Labs (tecnologia de Upscale) e OpenAI (pode ter vídeo com Sora 2, voz com GPT-TTS e imagem com GPT-Image).
De ferramenta para edição a ecossistema inteligente, a Adobe quer garantir seu lugar no topo da cadeia criativa. E com o Firefly no comando, o desafio agora é manter o equilíbrio entre automação e arte – sem deixar o humano perder o protagonismo.
BRANDED CONTENT
O passaporte para ser um founder global
Oferecimento Jumpstart
Buscar investimento nos EUA com visto de turismo? Not anymore! Founders e profissionais de destaque já podem ter acesso facilitado a vistos de trabalho e green cards.
A Jumpstart usa IA para agilizar processos de imigração, custa 50% menos que escritórios tradicionais e resolve tudo em duas semanas para fundadores, em um modelo baseado no sucesso: aprovação ou seu dinheiro de volta.
Se você está pensando em preparar as malas para ser um founder global, clique aqui e descubra como garantir seu visto.
PROMPT LIKE A PRO
Escolha o melhor modelo por função
Você vê prompts semanalmente nessa seção aqui, mas sabe exatamente quais funcionam melhor e onde? Nessa semana, organizamos qual modelo de IA é melhor em cada tarefa:

ROBÓTICA
1X NEO: um robô (quase) autônomo

Que tal ter um robô na sua casa? Não aquele redondo que aspira e passa pano, mas um humanoide que dá conta de muito mais tarefas domésticas. Se você tiver US$ 20 mil sobrando, pode escolher o NEO da 1X – ou alugar os serviços dele por US$ 499/mês.
As características do NEO:
Ele tem 1,70 m, 30 kg e braços que levantam até 70 kg;
Mãos à prova d’água com 22 graus de liberdade;
Chip NVIDIA Jetson Thor, câmera dupla e microfones 3D;
Conectividade com Wi-Fi, Bluetooth e 5G;
Bateria com autonomia para 2h-4h, com carregamento ultrarrápido (6min garantem 1h).
Nasce com habilidades de abrir portas, usar eletrodomésticos, carregar objetos e pode ser controlado por voz ou por aplicativo.
A controvérsia começa quando o dono pedir algo que o robô não saiba fazer. Isso ativa o modo “Expert”, que aciona operadores humanos da 1X para controlar o robô remotamente – usando realidade virtual e vendo tudo o que acontece pelas câmeras dele.
Enquanto a empresa afirma que isso “é essencial para o aprendizado da IA”, a comunidade questiona: “vou pagar US$ 20k para ser espionado?”. E tem mais: nunca podemos deixar de lado a possibilidade de um agente mal-intencionado ter acesso aos comandos.
Não é inédito: o Tesla Optimus, por exemplo, também prometeu autonomia – mas, em seu evento mais recente, robôs que pareciam operar sozinhos estavam sendo teleoperados (sem aviso, claro). A diferença é que nesse caso o robô não estava na casa de ninguém.
O NEO é o tipo de robô que parece saído de um episódio de Black Mirror – só que com nota fiscal e assinatura mensal. A promessa é de praticidade; a preocupação, de privacidade. No fim, fica a dúvida: estamos contratando um assistente… ou convidando um estranho pra morar com a gente?
GAME: QUAL IMAGEM É GERADA POR IA?
Quais deles são a dupla de fantAIsmas fakes?

Alternativa A

Alternativa B

O que achou da edição de hoje?
DROPS
Elevando o QI da internet no Brasil, uma newsletter por vez. Nós filtramos tudo de mais importante e relevante que aconteceu no mercado para te entregar uma dieta de informação saudável, rápida e inteligente, diretamente no seu inbox. Dê tchau às assinaturas pagas, banners indesejados, pop-ups intrometidos. É free e forever will be.


