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🤖 Vibe Canva? Canva Coding?

+ Casos de Uso: Netflix, Ebay, Google (com golfinhos) e Estudante-astrônomo

Hey, Droppers!

Na coluna ‘Ferrou’ de hoje: a empresa Nate vendeu serviços de IA para empresas americanas, mas quem estava fazendo o trabalho eram milhares de filipinos mal pagos “fingindo ser robôs”. As empresas enganadas pensavam estar automatizando processos com tecnologia de ponta.

No drop de hoje, repetindo a palavra LLM trocentas vezes:

  • OpenAI: o ovo e a galinha dos GPTs

  • Canva: entrando na Vibe do Coding

  • Nvidia: a era da GPU made in USA

  • Os Casos de Uso: Netflix, Ebay, Google (com golfinhos) e Estudante-astrônomo

  • Me explique como se eu fosse uma criança: Chain of Thought

Seu trabalho não será substituído por uma Inteligência Artificial, mas por alguém utilizando Inteligência Artificial. Quer ficar por dentro da década de avanços que rolam no universo de IA todas as semanas? Assina o AiDrop e te contamos tudo, sem tecniquês, todas as quintas-feiras no seu inbox.

A (des)ordem dos modelos da OpenAI

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Se você já se perdeu na sequência dos lançamentos de LLMs da OpenAI, bem-vindo ao clube. A bagunça acontece na empresa desde que surgiu o GPT-4o, que parecia ser um caso isolado — mas que se provou ser a regra quando vieram os anúncios do modelo o1 e de seu sucessor o3.

Tá confuso? Vai piorar. Agora temos a cereja do bolo com a nova família de modelos GPT-4.1, que ironicamente veio depois do 4.5. Ainda não se achou? Aqui vai a timeline certa:

  • Maio/2024 - GPT-4o: o primeiro modelo multimodal da OAI, com capacidades de identificar e descrever conteúdos de fotos.

  • Julho/2024 - GPT-4o-mini: uma versão menor, menos inteligente do 4o, mas também mais barato.

  • Dezembro/2024 - OpenAI o1, o1-mini, o1-pro e o3-mini: modelos para tarefas de raciocínio, que utilizam a técnica Chain of Thoughts.

  • Fevereiro/2025 - GPT-4.5 ("Orion"): o LLM mais parrudo da empresa até então, com estimados 5-7 trilhões de parâmetros, linguagem mais humanizada, mas limitações de uso por causa dos custos.

Até aqui, quase todos eles foram lançados tanto para usuários quanto para programadores. Agora em abril a história muda, pois agora esses modelos mais baratos e melhores vieram somente via API – todos com janela de contexto de 1 milhão de tokens, saindo dos 128k:

  • GPT-4.1: supera os modelos GPT-4o e GPT-4.5 em diversos benchmarks de coding, tendo resultados melhores reduzindo o número de erros e edições.

  • GPT-4.1 Mini: melhor que o GPT-4o em alguns benchmarks, custando 83% do preço dele; supera sua versão anterior (mini) em tudo.

  • GPT-4.1 Nano: a primeira vez com uma versão ‘minúscula’, ideal para tarefas de autocomplete ou classificação.

Antes, com lançamentos mais espaçados, a OpenAI apostava em surpreender o mercado com grandes avanços tecnológicos pontuais. Mas com a concorrência alcançando — e às vezes até superando — esse ritmo, a estratégia mudou. Agora, a empresa quer marcar presença em todas as frentes possíveis, adotando uma abordagem mais abrangente e responsiva.

O resultado? Um GPT-4.1 que chega com foco claro: superar o Claude 3.5/3.7 e Gemini 2.5 Pro e se consolidar como a principal escolha em plataformas de programação e outros casos de uso práticos.

🤖 Casos de Uso

  • Netflix está trabalhando junto com a OpenAI para fazer um motor de busca de séries usando o GPT.

  • eBay lançou uma ferramenta de IA que cria anúncios a partir de fotos, reduzindo pela metade o tempo de listagem para vendedores no app móvel.

  • Google criou um modelo de IA treinado para entender e imitar a linguagem dos golfinhos, com lançamento previsto ainda para 2025.

  • Estudante do ensino médio desenvolveu um algoritmo de IA para revelar 1,5 milhão de objetos perdidos no espaço.

O benchmark Pokémon

Agora tem gente usando Pokémon pra medir QI de modelo de IA. E nesse game tem até GPT e Claude disputando a Liga.

O problema? Além de ser “meio meme”, com cada modelo sendo treinado diferente, compará-los é mais "batalha Pokémon" do que ciência.

Vibe Canva? Canva Coding?

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O Canva até nasceu como uma simples ferramenta de edição de imagens para quem não sabia mexer nos milhares de botões do Photoshop, mas para sustentar o seu valuation de ~US$ 50 bilhões, chegou a hora e evoluir para outros patamares.

Prova disso é o lançamento do novo Visual Suite 2.0, uma versão turbinada da sua plataforma — agora com cara (e funções) de workspace completo. E claro, com IA pra todo lado.

A ideia é deixar de ser “apenas” uma ferramenta de design e evoluir para se tornar um hub de colaboração completo – para também criar, escrever, organizar e criar aplicações sem esforço. Olha os destaques do que vem no pacote:

  • Canva Sheets: uma “evolução” das planilhas tradicionais, combinando dados com design visual – trazendo recursos de IA como Magic Insights e Magic Formulas.

  • Magic Studio em escala: ferramentas de IA generativas para criar textos, imagens e vídeos rapidamente, ideal para equipes que precisam produzir conteúdo em grande volume.

  • Editor de imagens aprimorado: os recursos de IA lançados anteriormente, (como remoção de objetos, geração de fundos, redimensionamento inteligente e expansão de imagens) receberam um upgrade na qualidade — chega de mãos com 6 dedos.

  • Tradutor automático: uma forma muito rápida e fácil de localizar conteúdos multimídia feitos na plataforma.

  • Canva Code: um assistente de codificação por IA que gera sites e outros conteúdos interativos a partir de prompts de texto, ao melhor estilo Vibe Coding.

Com isso, o Canva aumenta sua lista de competidores para muito além do Figma e Photoshop, enfrentando rivais barra pesada como Microsoft 365, Google Workspace e até as novas alternativas como Replit, Cursor e Lovable.

Me explique como se eu fosse uma criança:

Chain of Thought ou Cadeia de Pensamentos

Essa técnica de engenharia de prompt permite que modelos de reasoning (como os o1 e Gemini 2.5 Pro) "pensem em voz alta", explorando cada etapa do raciocínio antes de chegar a uma resposta.

Em vez de responder de imediato, o modelo analisa o problema parte por parte, corrigindo falhas e aprimorando conclusões.

Assim gera respostas mais coerentes e precisas, se aproximando da forma como os humanos raciocinam.

O roadmap de IA que todo mkt precisa

Drop by M15

O Google DeepMind prevê que uma IA mais capaz que humanos deve chegar até 2030. O marketing vai acompanhar? Pois M15, MATH Group e Pareto se juntaram para mapear essa jornada e entender como isso pode acontecer – do data science e da otimização de tarefas até a governança total das ações. O resultado é o AI Marketing Roadmap.

A revolução não é só tecnológica — é organizacional. E moldar as empresas para esse novo momento já pode ser encarado como questão de sobrevivência.

O AI Marketing Roadmap traz dados, entrevistas com 11 líderes e checklists práticos pra você preparar sua equipe para o futuro. Clique aqui para acessar e saber como Bosch, Volkswagen, Paramount e Samsung, Math e Pareto já estão atuando para liderar o segmento.

🤖 Novidades em IA

  • LM Arena: criou um ranking completo para avaliar modelos com Search, como Google, Perplexity e GPT Search.

  • Apple: detalhou como usará dados sintéticos para melhorar seus modelos de IA, após críticas sobre o desempenho em resumos de notificações e e-mails.

  • Google Classroom: agora gera perguntas de quiz com IA, permitindo que professores criem e personalizem questões a partir de arquivos ou textos.

  • ByteDance: apresentou uma versão nova do LLM chamado Seed-Thinking-1.5, que pode superar o DeepSeek-R1 em benchmarks.

  • Meta: perdeu lugar no LM Arena com o Llama 4 Maverick, saindo da 2a posição para 32a após o “incidente LLama 4”.

Nvidia Made in USA

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Em meio à recente guerra tarifária do mercado mundial, as big techs também estão passando por alguns obstáculos para entender como manter a saúde de seus negócios. Nesse cenário, a Nvidia já decidiu como agir e vai levar parte da sua produção de chips de IA para os EUA

Com isso, a empresa pretende proteger seu acesso ao mercado, ficar mais alinhado à política “America First” e fugir de possíveis sanções sobre o seu futuro chip mais avançado: o H20.

Já com espaço no Arizona e no Texas, a empresa de Jensen Huang está com +92.000 m² destinados à construção de fábricas e centros de testes.

A produção dos chips Blackwell já começou nas instalações da TSMC em Phoenix, enquanto outras fábricas de supercomputadores estão sendo erguidas em parceria com a Foxconn em Houston e a Wistron em Dallas. O plano completo da Nvidia inclui:

  • Início imediato da produção em solo americano;

  • Expansão da capacidade de produção ao longo dos próximos 12-15 meses;

  • Meta de construir até US$ 500 bi em infraestrutura nos EUA em até 4 anos;

  • Criação de milhares de empregos e fortalecimento da cadeia local.

O anúncio veio logo após a big tech escapar de novas restrições de exportação graças a um acordo direto com a administração de Trump.

O CEO prometeu capital massivo em data centers e componentes feitos nos EUA. É a mesma estratégia adotada pela OpenAI – com o Projeto Stargate (US$ 500 bi) – e pela Microsoft – que prometeu US$ 80 bi em data centers, metade deles em território americano.

Embora promissora, a iniciativa não está imune a riscos. Com a escalada da disputa comercial global, a China pode limitar o acesso a matérias-primas para a fabricação dos chips e os EUA enfrentam uma grande escassez de trabalhadores qualificados para a montagem de semicondutores. O próprio presidente Trump tem ameaçado enfraquecer o Chips Act, lei criada para subsidiar o setor e incentivar esse tipo de investimento.

cAIxa da Semana

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  • Cal.build: um construtor de calendário com IA para a sua agenda.

  • Whiteboard: transforme suas ideias em conteúdo visual com prompts.

  • LiGo: melhore sua experiência com o LinkedIn

  • The Librarian: um assistente que conecta várias plataformas.

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